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domingo, 20 de novembro de 2011

O Silêncio


Ele dorme.
E ele também.
A casa é toda minha, o tempo é todo meu.
O silêncio está por todo o lado. O meu silêncio está condenado a morte súbita e espalhafatosa. Que morte inglória.
O meu silêncio, que raro, que precioso.
Noutras circunstâncias poderia ser uma maldição, mas neste momento o silêncio é um bem escasso susceptível de usos alternativos.
Faltam dois minutos para começar a dar o meu filme. Acaba-se o silêncio, mantenho-me silenciosa.
Homecinema de manhã, maravilhas da maternidade.

Update: durou meia hora. Oh tristeza!

4 comentários:

  1. É sempre assim. Sempre. Por isso já nem começo nada porque pode ser sol de pouca dura e depois dói mais! Por isso perco esses momentos a vagabundear pela net meio atarantada. É que se me começo a concentrar em alguma coisa, também a concentração terá essa morte súbita de que tão bem falas. E é doloroso...

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