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terça-feira, 4 de setembro de 2012

A árvore da vida


Tu que passas e ergues para mim o teu braço
antes que me faças mal, olha-me bem.
Eu  sou o calor do teu lar nas noites frias de inverno
Eu sou a sombra amiga que tu encontras sob o sol de Agosto
E os meus frutos são a frescura apetitosa que te sacia a sede nos caminhos 
Eu sou a trave amiga da tua casa, a tábua da tua mesa
A cama em que descansas e o lenho do teu barco
Eu sou o cabo da tua enxada, a porta da tua morada
A madeira do teu berço e do teu próprio caixão
Eu sou o pão da bondade e a flor da beleza
Tu, que passas, olha-me bem e não me faças mal
 


 

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