INQUÉRITO!!!

Um pouquinho do seu tempo, posso?

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OBRIGADA!!

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Pontaria


Da minha vastíssima experiência, concluo que a melhor altura para se ter um filho é o Outono.
Passo a explicar:
Brindamos à passagem de ano e ao início da aventura, ainda com Champagne.
Se tudo correr às mil maravilhas, temos um início de gravidez no Inverno.
À medida que a barriga aumenta, a quantidade de roupa diminui.
Ainda passamos o Verão descansadas na praia, com o bebé em versão K7.
Nas últimas semanas, em que nada serve e tudo nos atormenta, apenas precisamos de vestidos longos e leggings e já não há tantos programas familiares e estivais aos quais não temos capacidade de comparecer.
Quando finalmente a cria nasce, ainda não está frio, mas já estamos prontas para o Inverno em modo cavernoso.
O bebé passa os primeiros meses de vida fechadinho em casa, a crescer no quentinho.
Quando a Primavera desponta, também ele está pronto para explorar o mundo.
Já podemos gozar um Verão minimamente decente, porque ele já está suficientemente crescido para se divertir à brava! E nós já tivemos tempo para nos pormos em forma...
Faz anos logo no início do ano lectivo, o que não traz problemas de ser mais novo, nem mais velho, faz logo no início do ano e já está, além de que temos alguma margem de manobra com as festinhas.
Para já, para já, é só vantagens!
Quando pensar em ter outro filho, volto a fazer pontaria para Janeiro - Outubro, mas só lá para 2013...

Retrospectiva

16 semanas

21 semanas

22 semanas

23 semanas

25 semanas

27 semanas


30 semanas

31 semanas

36 semanas

37 semanas

38 semanas

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Por obséquio


Será possível encontrar umas calças de ganga que não transformem o miúdo num grunho saído directamente da Casa dos Segredos?
Bolas...

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Semana do aleitamento materno - A minha experiência


Fui convidada pela Mãe Feliz a participar na Semana Mundial do Aleitamento Materno em Portugal, a qual é comemorada de 3 a 9 de Outubro e o tema é: Fale Comigo! Amamentação- uma experiência 3D. Achei uma óptima iniciativa e aqui fica o meu contributo, que espero possa ajudar alguém.

Já tinha falado sobre o assunto, aqui e resume bem a nossa experiência com a amamentação. Eu sempre quis dar de mamar ao Pedro pelas razões óbvias, é mais natural, é melhor para o bebé (cólicas, intolerância, imunidade, blablabla), é melhor para a mãe (fez com que o meu corpo voltasse ao peso normal in no time), é melhor para a carteira, é melhor para a cozinha. Correu sempre tudo muito bem nesse campo, sem grandes sobressaltos.
A natureza e a ciência hospitalar moderna têm coisas fantásticas, felizmente o parto correu muito bem e o Pedro saiu para o mundo cheio de pujança e pronto para se fazer à vida, pelo que desde os primeiros minutos cá fora o Pedro sabia o que fazer e eu estava em condições físicas e psicológicas para pegar o meu tourinho pelos cornos e virar, revirar, torcer, meter dedo na boca, pegar na cabeça para pôr a jeito, tirar braço, pôr braço, dar todas as voltas necessárias sem qualquer constrangimento para que a "acoplagem" se desse e tudo corresse bem, literalmente. O pior nos primeiros dias foi mesmo encontrar uma boa posição sentada, porque eu não conseguia sentar-me bem, essa parte foi muito difícil e ninguém me tinha avisado...
Uma coisa na minha experiência, na minha história, que acho que foi muito importante para mim e que quero partilhar foi ter bem assente na minha cabeça (o maridão foi fundamental, ele tinha a lição bem estudada, não tinha nhocas e floreados na cabeça e foi o nosso cheer leader e não deixava que ninguém me convencesse do contrário, xô palpiteiros!) algumas certezas: que ele não iria mamar muito nas primeiras vezes, porque ainda se estava a adaptar a comer com a boca, o seu estômago era do tamanho de uma noz e o colostro que eu lhe dava vem em pequenas quantidades, pelo que eu não me devia deixar impressionar pelo pouco que mamasse e teria calma - se ele não mamasse bem agora, daí a uma hora logo voltava a tentar-se. Que ele comer ou não, não seria um problema, nem um bicho de sete cabeças, seria mais uma coisa que ele tinha de aprender, com calma, pelo que eu punha-o a mamar e fazia os possíveis por mantê-lo acordado, assim que adormecesse ou estivesse por ali mais de meia hora, tirava-o e deitava-o sossegado - não quer, não come, daqui por uma ou duas horas volta a tentar-se. Assim eu me poupava física e psicologicamente e o bebé começava a topar a cena, "tás ali é para mamar, agora, buga nessa". E o Pedro tão pequenino, tão lento, tão delicado, mamava e dormia. O dormir dele, mais do que qualquer outra coisa, deixava-me descansada. Se ele dormia, estava bem, não me importava se tinha mamado muito ou pouco, se bolçava ou não, se ele dormia descansado e rosadinho, estava bem. E a coisa lá se foi desenvolvendo, ele parecia cada vez mamar melhor e mais (apesar de parecer tão pouco, e mamar durante tão pouco tempo...), e eu notava que ele esvaziava desde cedo uma mamoca, o que não levava muito esforço, diga-se de passagem, que não havia cá grande coisa para esvaziar.
Não sei se sim, se não, podia ser da minha constituição física, podia ser de o Pedro já estar encarrilhado e bem mamante, podia ser só sorte, não sei ao certo o que contribuiu para a subida do leite se dar sem eu sequer dar conta, o certo é que às tantas reparei que o colostro era branco e afinal já não seria colostro, mas sim leite, o que contribui muito para o meu descanso e continuação desta nossa viagem sem solavancos.
Conheço de perto relatos muito sofridos e angustiantes de primeiros dias e subidas de leite, pelo que fico muito aliviada por ter corrido tudo tão bem comigo, porque sei que podia ter corrido menos bem. Ou mal. Cá nos ajudamos, o Pedro a mim, eu ao Pedro, com o pai como braço armado e bafejados pela Mãe Natureza e pela sorte.
Assim que chegámos a casa e vimos que ele começava a dormir muito e depois pouco e depois nada e mamava mais erraticamente à conta disso e chorava sem nós termos certeza do que seria a causa, começámos a pôr o nosso Pedro numa rotina: mamar mais ou menos de duas horas e meia, três em três horas, estar acordadinho o máximo tempo possível (se chegasse à meia hora seria uma sorte), dormir e assim sucessivamente. Se ele estivesse a esticar o sono de dia, acordávamo-lo, à noite estava à vontade. Muita gente fica chocada ou com muita peninha de acordar um bebé que dorme, mas posso sossegar corações mais extremosos, nunca o Pedro se queixou de ser acordado, principalmente porque lhe era servida uma boa dose de leite quentinho que o deixava muito satisfeito. Isso fez com que pudéssemos avaliar melhor porque estava a chorar e ir queimando hipóteses, o que nos facilitava imenso a vida e nos tirava alguma ansiedade. No primeiro mês o Pedro dormiu e comeu, no segundo acordou para a vida e passou a ser mais difícil adormecê-lo e ensiná-lo a dormir mais de 45 minutos seguidos, mas ao menos as refeições eram trigo limpo e assim continuaram a ser.
Assim foram, de uma forma geral, os primeiros meses do Pedro a comer, correram muito bem.

Última referência, que isto já vai longo, mas TENHO MESMO de dizer isto: dar de mamar ao meu filho sempre foi muito bom e gratificante, mesmo porque colhemos todas as vantagens possíveis da amamentação, que são muitas e altamente desejáveis, mas nunca o senti como um momento idílico com música de fundo e passarinhos em que eu sentia uma ligação mais que especial com o meu bebé que ninguém mais poderia sentir e todas essas TRETAS que só servem para pressionar as mães a dar de mamar e adorá-lo a todo o custo e aguentar todos os dissabores e as que não podem ou não querem dar sentirem-se culpadas e a sentir que podem estar a perder algo de especial. É dar de comer. É a forma como os mamíferos dão de comer. Eu sentia tanta satisfação por ver o Pedro a mamar da minha mama, como ao sabê-lo a mamar do biberão que o pai lhe dava. Felizmente concretizámos o desejo de dar-lhe leite materno, mas se fosse artificial, a alegria de ver o meu bebé a ganhar peso e crescer lindo seria a mesma. É uma experiência única apenas na medida em que não ando por aí a dar de mamar a outros bebés e é giro sabermos que vem de nós o que sustenta o filho, mas o meu filho gosta de mim no matter what e não é a forma como ele come que vai determinar alguma coisa na nossa relação, mas sim o carinho com que eu lhe dava a comida.
Rebentemos a bolha da aleitamento materno a todo o custo e passemos a encarar as coisas com mais naturalidade, racionalidade, estratégia e calma. O aleitamento materno merece mais respeito do que servir de base para a culpa das mães, quer dêem, quer não. Não só é menos complicado e complexo dar de mamar do que se possa pensar à partida, como paradoxalmente é mais complicado e requer esforço e dedicação. Não se deve desistir à mínima contrariedade, mas não se deve sentir culpa se se seguir por outro caminho. Aliás, a minha querida Tracy Hogg, que deus a tenha, até defende a combinação de leite materno com artificial, pelo que até uma terceira via é possível. Tudo se resolve e eles crescem, oh se crescem!!

Disclaimer: as nossas estratégias de rotina e sonos foram colhidas nos livros da Tracy Hogg, já sabem, mas nunca é demais lembrar. O que foi bom e resultou para mim, recomendo a quem me lê e a quem quero bem, que são vocês!

AS MARAVILHAS DA MATERNIDADE

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terça-feira, 27 de setembro de 2011

Bimba & Lola





Esta bota é perfeita.

Esta bota é tudo de bom.

Esta bota é tudo o que eu poderia querer para este Outono/Inverno de uma bota.

Único senão: falta a outra bota a fazer companhia a esta e ambas a calçar os meus pezinhos. E falta eu a sair da loja toda contente com a minha mais recente aquisição.

Pois.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Por falar em coisas doces...




Que delícia de lip balms! De barrar os lábios e chorar por mais, da nova linha de maquilhagem da Springfield.

Calúnias!!!


Estas maravilhas que aqui se contam não são malignas! Ao contrário do que pensa o Exmo. Sr. Blogger, que pensa que aqui se passam coisas muito más e terríficas, aqui é só florzinhas, mimos e sumos de maracujá, tá?!
Este blogue é do bem, é da paz, não é um blogue maligno! Malandros...

domingo, 25 de setembro de 2011

A melhor parte do bolo de anos do Pedro



Para mim: a leveza do iogurte, nesta receita maravilhosa e simples replicada daqui, claro!

Ainda, o toque pessoal dado pelo ingrediente preferido do pai, limão, no creme de iogurte que será a cobertura e no lemon curd que será o recheio e pelo ingrediente preferido da mãe, chocolate em raspas na cobertura.



Para o Pedro: o potencial de uma singela forma de bolos. Ele é a forma a bater no chão, ele é o lançamento da forma, ele é o trincar da forma, o bater na forma, o arrastar da forma, é um não findar de brincadeira!


Fico contente que o bolo agrade a todos!

sábado, 24 de setembro de 2011

Pedrito Coelho



O tema perfeito para o aniversário do pequeno Pedro, em pequenos apontamentos aqui e ali. Peter Rabbit é irresistível, definitivamente é a mascote do meu Pedrito! Mais que do Pedro, iria fazer as delícias das ricas sobrinhas...
Mas entre artigos e taxas de transporte, 100€ é claramente um preço absurdo a pagar por pratos, copos de papel e guardanapos, basicamente...


Encontrei aqui. Que desgosto!

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Tom de Outono


Um tijolo claro, já quente, mas ainda a fugir para o coral de Verão...

Convites

Ao procurar inspiração para o convite para a festinha do Pedro (o meu filho vai fazer um ano, va-lha-me-deus), encontrei coisas maravilhosas.
Aqui ficam alguns exemplos.










O escolhido foi este último, adorei a textura de papel manteiga e o ar retro!

Mais ideias deliciosas, aqui!

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Cá em casa é assim...


Tal e qual!!

Melhor que passar o cabelo a ferro

Sempre à procura da next best thing para alisar, desfrisar, hidratar e proteger as minhas maravilhosas melenas, tudo num instante, claro está, eis o meu novo aliado:

Sharan!
Phytodefrisant, da Phyto

Como o produto se destina a cabelos encaracolados ou com permanente, uma pequena quantidade é mais que suficiente em cabelos com jeitos maçadores e frizz, como os meus. Sequei os cabelos em cinco minutos, só secador e mãos, mesmo antes de levar o petiz para a creche e voilá, cabelo liso, sem aqueles fios soltos que criam volume, brilhantes e penteadinhos, por muito tempo.
Bónus: composição super natural e essas tretas que agora valorizo, mas que em relação a produtos para styling de cabelo até faço vista grossa, porque eu quero mesmo é que a coisa funcione, seja lá o que for!
IMPECÁVEL

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Trompe l'oeil


Quem veja o Pedro apenas numa fotografia, quem esteja com ele pela primeira vez, acha sempre que o Pedro é bem mais velho do que na realidade é.
Ele está no percentil 95 de altura e 50-75 de peso, pelo que é alto e magro, já não tem corpo de bebé. É mesmo grande. Mas basta vê-lo em ação para tirar as dúvidas, é um bebé. Não anda, só se desloca em pé agarrado e de lado, ainda nem anda pelos braços, comunica através de muito palrar e gritos, sapatadas, atira-se a tudo, não tem qualquer noção de medo ou de consequência. Assim, esta combinação de corpo grande em mente de bebé é explosiva: temos em mãos um gigantone que não controla as investidas que faz, muito menos a força que tem (que é muita!) e faz muita asneirada.
Paciência, senhores, preciso de muita paciência! E um guindaste, já agora.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Proibido!


Na escolinha do Pedro, quem quiser comemorar o aniversário do seu petiz com um bolo, deve ter o cuidado de (mandar) confeccionar um bolo o mais simples, seco e natural possível, são ALTAMENTE reprováveis bolos com coberturas, de pastelaria ou com recheios, já para não falar de corantes e outras cenas que tais. Pão-de-ló seco, bolo de iogurte, cenas bem simples, são bem vindas.

"Coitadinho do meu rico filho, então mas agora já não posso comemorar o aniversário dele como bem me apetece?" "Mas ele gosta deles verdes e cheios de natas..." "Mas todos os bolos do mundo não são gordurosos e carregadinhos de açucar???" "Mas eu não sei cozinhar / não tenho tempo e na pastelaria do costume só vendem gordurices..." Isso é tudo muito bonito (not), mas se o aniversário do nosso filhote apenas acontece uma vez por ano, a verdade é que as festas multiplicam-se e todas as semanas há pelo menos uma. Resultado: os putos vão-se habituando a bolos gordurosos e sumos e colas (!!!) e a escola não quer compactuar com a obesidade infantil ou com bolos e comemorações over the top (porque já se sabe, há muito bons paizinhos que não resistem a bancar uma autêntica festa, para encher o olho de toda a gente e vai daí vêm bolo, sumos, balões, doces e o diabo só para cantar os parabéns à criancinha e a fasquia vai subindo, subindo... ridículo)

Da minha parte, apoiadíssimo!

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Quem tem medo do eyeliner?



Não custa nada! É só treinar uma eternidade, vá...

Que melão


Ter visto, em directo na TV, a largada da meia-maratona do Porto, numa manhã de Sol e bom tempo, com milhares de participantes, boa disposição, a ponte à espera de ser palmilhada e muita animação. E eu em casa, a ressacar o estupor do joelho e a gastro...
Fica para a próxima, não é? Fica para a próxima...

domingo, 18 de setembro de 2011

A primeira semana


A primeira semana do Pedro na creche correu muito bem, mas acabou mal.
Nunca chorou, esteve sempre bem disposto, afeiçoou-se imediatamente às educadoras, não teve dificuldades para adormecer, comeu muito bem, brincou lindamente. Estou muito satisfeita com a nossa escolha, eu posso trabalhar como é necessário, ele agora tem outros meninos com quem brincar, pode aprender a estar entre os seus pares, as educadoras são muito atenciosas e amorosas, a filosofia da escolinha, o tratamento dos miúdos, as instalações, são tudo o que queríamos para os nosso bebé.
Mas já tivemos queixas da educadora, mau mau, menino! Que é bruto (que é, por muito que diga com ar sério que "a mamã NÃO GOSTA", atira-se à cara das pessoas, puxa cabelos, puxa óculos, dá sapatadas), que vai acordar os outros meninos atirando-se a eles assim que acorda da sesta, que não se impressiona com um NÃO... Ai menino mal comportado!
De qualquer forma, a primeira semana já foi tão dentro do que se quer, que nem a boa da virose faltou... uma gastrenterite para abrir as hostilidades do mundo escolar, que tal? Fantástico... O surto tinha andado solto na semana passada, pelo que o Pedro apanhou a coisa já enfraquecida, além da vacina ter ajudado, pelo que teve um dia de "apenas" diarreia e vómitos, não perdeu o apetite, a boa disposição, nem teve febre que se preze. E como já vai sendo costume, sobrou para nós: pois que a gastro passou para mim, que passei uma noite terrível de sessões intermináveis a chamar o grego, para o pai, que andou ontem todo embrulhado e até para o avô, que apenas tomou conta do Pedro um dia. Que chacina...

Maravilhas da Maternidade: estar mais doente no primeiro ano de vida do rebento do que nos últimos quinze anos antes dele nascer. Seguramente.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Era bom, era...



Infelizmente não me doem os pés, dói, ainda e temo que para sempre, o joelho...
Ele foi mal para Paris, voltou de lá moribundo. As muitas voltas entre casa, creche, escritório, compras, não têm ajudado, pelo contrário. A meia-maratona já vai longe, quero lá saber, só me interessa o meu rico joelho operacional. Fisioterapia, mais anti-inflamatórios? Venham todos, desde que me curem o joelho...

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

O Primeiro Dia


Hoje foi o primeiro dos primeiros dias da vida do Pedro, o da creche.

No Domingo o meu bebé saltou uma sesta e deitou-se tarde, o que já vai sendo habitual ao fim-de-semana. O que também vinha sendo habitual era a compensação à Segunda-feira, com sestas profundas e longas. É que o meu filho dorme muito e bem, dorme quase doze horas à noite e duas sestas de duas horas cada, de dia. É verdade, é mesmo assim (fatprops, Tracy Hogg!). Com horário e tudo: às 8 acorda e toma o leitinho; às 10, sesta da manhã; lá pelo meio-dia acorda e almoça; às 14, sesta da tarde; pelas 16, acorda e lancha; às vezes ainda dormia uma sestinha de quase uma hora entre as 18 e 19; depois das 19, segue-se o banho, jantar e entre as 20:30, 21, caminha até o dia seguinte.
Mas hoje não houve sesta da manhã, porque era o primeiro dia de creche e lá, o horário é completamente diferente: acordados toda a manhã, almoço às 11, sesta longa a partir do meio-dia, lanche às 16. Que volta radical no horário do Pedro. O meu coração ficou apertado, o que ia ser das sestas tão boas do meu filho? Sempre que vejo o meu filho dormir penso nos seus pequenos neurónios a fazer milhares de ligações, no seu corpinho a crescer, nele a carregar baterias para a sua boa disposição. Eu sou a guardiã do sono do meu filho, defendo o seu direito ao descanso com unhas e dentes e fui deixá-lo na creche, a malvada que lhe vai virar a vida do avesso... Estava desolada. Mas ele tem de conviver com outros meninos, tem de ver coisas novas, tem de aprender e brincar e todas essas coisas que lhe fazem falta e que a nossa casa e a minha disponibilidade profissional já não permitiam. Creche será.

E lá fomos. Ele a observar tudo, muito curioso mas reservado. Ainda assim, não estranhou as educadoras e abraçou-se a elas, simpático, que o levaram para junto dos outros meninos, apenas seis. Tudo coisas boas. Mas eu só pensava no raio da sesta, cuja hora já estava próxima e cuja vinda já via nos olhitos dele. E chorei, feita parva, pedindo encarecidamente à educadora que o levasse para o bercinho dos bebés ao mínimo sinal de cansaço. Que sim, que não me preocupasse, que o iam fazer, que cada menino marca o ritmo e que estariam atentas aos seus sinais.
E lá o deixei, para voltar às onze, sendo o primeiro dia, não almoçaria, vinha mais cedo para casa.
Às onze, lá estava eu, expectante e ansiosa para saber como tinha corrido a manhã, mentalizada para encontrá-lo exausto e sem saber bem que lhe fazer ao chegarmos a casa - deitá-lo?, mantê-lo acordado? - dar-lhe o almoço e deitá-lo? Ele surgiu vindo de refeitório, todo contente, no colo da auxiliar, fiquei tão descansada por vê-lo assim! A educadora disse que o deitaram no catre, que o levaram para o bercinho na sala dos pequeninos, mas ele não queria saber da sesta para nada! Queria era brincar, levar tudo à boca, de vez em quando ficava mais perdido e pedia o abraço da auxiliar para dar ânimo, mas esteve estupendo. Que alívio, que aperto. Acabei por voltar sozinha, ele ficou a almoçar e segue para a sesta, vamos arriscar já hoje o dia todo.
Aqui estou, almoçando sozinha, torcendo para que o meu bebé esteja neste momento a entrar na segunda hora de sono. Torcendo. Esperando que este seja o primeiro dia de uma experiência maravilhosa, que ele goste da creche, das educadoras, dos coleguinhas, que se ajudem, que cresçam, que sejam amigos, que aprendam uns com os outros a passar bons momentos. Espero.
Depois das 16 vou poder abraçar o meu bebé e perguntar-lhe se gostou do primeiro dia da escolinha. Faltam duas horas.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

E o Pedro?


Durante esta nossa fuga a dois, o nosso Pedro ficou no colinho da vovó, que viu nascer mais uns dentinhos, o impediu de levar tudo à boca e o levou a passear.

Sentimos imenso a falta do Pedro, ele faz parte de nós e estava sempre presente no meu pensamento, nas nossas conversas, em todas as crianças pelas quais passávamos. Sempre que passava por um bebé que ria, por um miúdo que brincava, por montras de lojas para bebés, senhores!, comentávamos logo, "O Pedro ia adorar brincar aqui - Olha, parece o Pedro! - Olha, que giro para o Pedro..." e ficávamos com pena de não termos trazido o nosso bebé, de não estarmos com ele naquele momento... Mas logo depois víamos um bebé a chorar exausto, ou outro aborrecido de morte numa cadeirinha de passeio, ou pais a carregar o carrinho e a mala e a mochila e o bebé parecia mais um embrulho que dormia sobre os ombros do pai e a conclusão não podia ser outra: "A esta hora está o Pedro a dormir a sesta da tarde descansadinho - Imagina o Pedro desesperado na fila do museu, coitados destes pais... - Será que aquela alma não percebe que o puto quer dormir, e não ver a torre Eiffel?"

Felizmente temos avós disponíveis e com muita vontade de ganhar uns dias, umas horas, uma noite com o netinho enquanto nós fazemos coisas para nós, por nós, ou que ainda não são para ele.

Se o Pedro tivesse ido connosco, esta nossa visita teria sido seguramente diferente, não sei se melhor, se pior, mas diferente sem dúvida. Não, eu sei que teria sido pior, sim senhora. Não teria sido romântica, não teria sido tão produtiva, não teria sido tão livre e leve. Teria sido muito giro passear com o Pedro pelas ruas de Paris, as fotos seriam engraçadíssimas. Mas depois inevitavelmente chegaria a hora da sesta, depois a hora da papa e não poderíamos andar a queimar sestas em barda ao puto, ele não fez mal a ninguém, não pediu para ir viajar, nem faria ideia de onde andava, só saberia que o bom do berço, nem vê-lo.

Quando finalmente regressamos, ainda fiquei com medo que o meu menino não me reconhecesse, ou que já não se lembrasse da sua caminha. Tola. O seu sorriso e abracinhos (ele agora dá uns abraços tão bons) deixaram-me descansada... e quando o pousei na caminha e ele imediatamente puxou o fio do helicóptero como faz sempre, foi como se nada tivesse acontecido, um descanso. Descanso ma non troppo, que as malas ainda estavam por desfazer!

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Voltei de lá...

Foi muito bom, passamos uns dias maravilhosos, tivemos sorte com o tempo, que andou vai não vai, mas não chegou a ir, passeamos muito, namoramos muito, foi mesmo muito bom!

Voltar a Paris tem todo um outro sabor, passeia-se com calma, volta-se aos sítios que mais ficaram na memória ou que precisavam de melhor visita, descobrem-se coisas novas, saboreia-se os cantos sem a pressa de querer conhecer tudo.

Let's look at a trailer...


Do nosso quarto se vê o que mais gosto de Paris: a arquitetura, o ferro forjado nos varandins, as árvores dos Boulevards, estes prédios com gosto antigo mas arejado, enfim, a cidade em si, o seu ar urbano cuidado, é encantador.



Passeando por Les Marais



Os pardalitos de Notre Dame, autênticos agentes turísticos


Nunca tinhamos ouvido falar desta ponte, onde estão pendurados milhares de cadeados com nomes de casais apaixonados, tão piroso, como o amor deve ser! Falta o nosso cadeado, fica prometido para a próxima visita.

No museu D'Orsay, onde agora é proibido tirar pics. Como nós somos uns selvagens, tiramos umas quantas na mesma, perante o olhar horrorizado daquelas pessoínhas ali atrás. Dez segundos depois desta foto ter sido tirada, o senhor da gravata veio dar-nos um mini raspanete, afinal não tínhamos tirado pics às obras e não usamos flash, mas estávamos a tirar fotos, não podia ser, bien sur. Pardon! Siga.


No bar do hotel, que era très jolie


No jardim do Hôtel des Invalides, já no último dia, passeando, passeando...
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