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quinta-feira, 26 de abril de 2012

Teste, um dois três, teste



Estive uns bons três ou quatro minutos (e que longos foram) a dizer ao Pedro para me dar o pão.
Para apanhar do chão o pedaço de pão que tinha na mão, que lhe tinha pedido para me dar e que ele atirou ao chão.
Apanha o pão e dá à mãe. Apanha o pão e dá à mãe, se fazes favor.
Ele olhava, choramingava, agarrava-se à perna, ficava sério, virava-se para trás e voltava para a frente.
Apanha o pão e dá à mãe senão não podemos ir para a escola.
Apanha o pão e dá à mãe senão não saímos daqui, se fazes favor.
Ele choramingava, abraçava-me, ia ao pão, voltava, duas vezes pegou o pão e voltou a largar, voltava.
Olhava sério.

Vá, acabou-se, apanha o pão e dá à mãe, se fazes favor.

E ele apanhou e deu.
Pronto, játá, muito bem, obrigada, abracinho boooom, vamos embora.

Mãe 68, Pedro 6.

9 comentários:

  1. hahahahah É preciso ser mesmo persistente! Mas lá chegaremos! :)

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  2. é nas pequenas coisas, é nas pequenas coisas...

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  3. É preciso é um bocadinho de paciência... e persistência! ;)

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  4. Tem mesmo de ser assim, nas pequenas coisas e logo desde cedo... é bom para todos, principalmente para eles!

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  5. Boa, é sempre assim que queremos a contagem ;)

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  6. Sei bem o que isso é. Com a diferença que tem 2 anos e meio e já me responde um sonoro NÃO (altura em que fervo e finjo que estou calmíssima). Mas apanha. Linda menina.

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  7. Lindo menino! Linda mamã! Assim mesmo e que e! Há que começar de pequenino!

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  8. Eles lutam e desafiam e nós temos de ser muito persistentes e não desistir.

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