Eu sou a entourage

O meu filho adorado está em crer que é a Madonna quando anda em digressão.
Para dar o ar da sua graça e atender às nossas solicitações, têm de estar preenchidos uma série de caprichos, digo requisitos, que mudam consoante a direção do vento.
Para comer precisa do Rato Renato, depois do Coelho Martim, depois afinal já quer o livro do Elefante, até um peluche já veio para a mesa, às vezes todos ao mesmo tempo, geralmente à vez.
Para dormir precisa do cão Marrom, do Uki, depois do coelho azul do guizo, depois do cão São Bernardo, mas afinal sem a "pêpê" é que não há sono mesmo. Às vezes tudo ao mesmo tempo, geralmente à vez.

Para sair precisa do chapéu (boa!), traz ele próprio os "patos" (boa) e planta-se à porta (obrigada amorzinho do meu coração!). Pois, lá parvo o meu filho não é. Exige sempre, mas sempre conforme lhe convém. E às vezes também nos convém.

Mas no fundo, aposto uma coisa: se a Madonna fizesse os olhinhos que o Pedro faz, o tom de voz de bebé que o Pedro tem e virasse a cabecita de lado quando faz as suas exigências, não lhes chamavam exigências, chamavam necessidades-absolutas-coitadinho-do-menino-está-a-pedir-tão-querido.

O Pedro está o mais fofo do universo, and he knows it, só me apetece estrafegá-lo de beijios naquelas bochechas ainda cheias!