INQUÉRITO!!!

Um pouquinho do seu tempo, posso?

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OBRIGADA!!

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

{Insta do Dia}



O primeiro "fim de tarde" do ano aconteceu mesmo antes de fecharmos Janeiro.
E foi muito bom. Estava frio mas não gelado, o meu vanilla sky estava um estrondo, o Pedro um amor de até dar a mãozinha para passearmos e fiquei com este frame a lembrar tudo isto.



Os dois dias de diabinho da tasmânia passaram, por hoje. Às vezes ele tem dias assim, durante dois dias é diabólico, parece que apenas para nos ouvir ralhar, certificar-se que os castigos continuam lá, que os limites não mudaram de sítio e que se ele sair da linha, está tramado.
E no dia seguinte, acorda apenas taralhoco e casmurro, o seu usual self.
E absolutamente amoroso e engraçado e brincalhão e falador, cheio de olhares e mãozinhas. O meu amor Pequinho.

Endometriose

Bem, esta parece a semana do guest post, mas garanto-vos, não estou de férias muito menos aborrecida com a escrita! Os dias têm andado a correr a mil, mas sempre com o vento a favor precisamente dos meus projectos preferidos (estas minhas Maravilhas e os meus Cavalinhos adorados), just you wait!

O importante agora, e por isso mais este post que não veio das minhas teclas, é que não quero deixar passar a oportunidade que me foi dada pela MulherEndo para divulgar uma doença que, apesar de afectar muitas mulheres e poder causar problemas irreversíveis, é muito desconhecida no nosso país.
A Endometriose.
Aqui fica a minha parte, a da divulgação:



A Endometriose é uma doença muito comum que afecta 1 em cada 6 mulheres que estão na idade reprodutora. Cerca de 80% destas mulheres apresentam como principal sintoma a Dor. As restantes 20% apresentam em primeiro lugar infertilidade.

Esta é uma doença feminina socialmente expressiva devido ao impacto que causa na vida da mulher, no entanto, é ainda muito pouco conhecida e divulgada em Portugal. Para além do desconhecimento da sociedade de um modo geral, são poucos os especialistas devidamente qualificados para lidar com esta patologia o que leva a que em média o seu diagnóstico demore cerca de 8 anos.

O endométrio é a parte do revestimento interno do útero que no ciclo menstrual sofre um processo cíclico de regeneração e descamação provocando a menstruação. Quando as células que compõem o endométrio se encontram fora da parte interna do útero e se implantam noutros locais dá-se o processo de Endometriose.

A Endometriose é uma doença progressiva que pode levar ao mau funcionamento de vários órgãos  e provocar quadros de dor muito elevados o que impede muitas mulheres de fazerem a sua vida de forma normal. 

Quando a Endometriose está num estado inicial estas alterações são sentidas com mais intensidade apenas durante o período menstrual, no entanto, com o passar dos anos e o evoluir da doença são muitos os casos em que a mulheres sentem alterações e perdem a sua qualidade de vida antes, durante e após a menstruação.

Sintomas
Dor abdominal
Esta dor pode ser sentida antes, durante e após a menstruação. Na maioria dos casos são dores muito fortes, que causam muito desconforto e que muitas vezes impedem a mulher de estar na posição vertical, sentido necessidade de se "encolher" ou deitar na posição "fetal".

Alterações intestinais
Um dos muitos sintomas da Endometriose são as alterações intestinais. As alterações referidas podem variar entre estados de diarreia e obstipação. São muitos os casos em que os dois sintomas aparecem no mesmo dia, com diferença de poucas horas. Este sintomas são geralmente acompanhados de cólicas fortes. Para além do referido, em algumas mulheres ocorre libertação de muco intestinal que é também muito incomodativo, bem como de sangue nas fezes.

Dor nas relações sexuais 
Infelizmente, o acto sexual nem sempre é sinónimo de prazer. Para muitas das portadoras de Endometriose a dor durante as relações sexuais é bastante comum. A dor profunda e intensa na penetração deve-se essencialmente à existência de tumores de Endometriose no septo recto-vaginal ou nos ligamentos útero-sagrados (ligamentos posteriores do útero). Nas mulheres que também sofrem igualmente de síndrome do cólon irritável a dipareunia é um dos sintomas típicos.
                                                                                                                 
Cansaço extremo
São muitas as mulheres com Endometriose que se queixam de cansaço anormal e injustificado. Um sono pouco reparador que leva a "acordar já cansada", sensação de corpo quebrado e pernas muito pesadas sem um motivo aparente são apenas algumas das queixas referidas pelas pacientes com Endometriose. Existem vários casos em que associada à Endometriose surge a Fibromialgia, não havendo ainda muitos estudos significativos neste campo.

Menstruação Abundante e Irregular
Muitas das mulheres com Endometriose que não tomam a pílula anti-concepcional nem usam qualquer dispositivo, apresentam uma menstruação com um fluxo demasiado abundante que dura vários dias. São também vários os casos em que o período menstrual é muito irregular, chegando a mulher com Endometriose a não menstruar durante dois meses.

Problemas de Rins/ Bexiga
A Endometriose pode também causar alterações ao nível da bexiga e dos rins. Infeções urinárias frequentes, com possível sangramento na urina (hematúria), durante ou fora do período menstrual e dor ao urinar (disúria) são os sintomas mais frequentes. Estes sintomas podem ser acompanhados de febre moderada. Estas alterações são muitas vezes descritas como "peso nos rins". Em casos menos frequentes a endometriose ao invadir os ureteres, pode levar à paragem total e irrecuperável dos rins.

Falta de apetite/Enjoos
Durante o período menstrual para as mulheres que sofrem de Endometriose, é também normal sentir alguns enjoos e perder o apetite. Ambas as alterações podem ser consequência das fortes dores provocadas pelos sintomas anteriormente referidos. 

Infertilidade
Apesar de ainda tão desconhecida a Endometriose é uma das maiores causas de Infertilidade feminina. Muitos são os casos em que a Endometriose só é diagnosticada após a procura da causa da infertilidade. 


Outros sintomas
Para além de todos os sintomas abordados anteriormente, algumas mulheres apresentam ainda barriga inchada, dores/picadas nos ombros, dificuldades respiratórias e ciatalgias.

Ausência de Sintomas
É de salientar ainda que, enquanto a grande maioria das mulheres que sofre de Endometriose apresenta grande parte dos sintomas referidos há uma pequena percentagem que, de forma inexplicável, não apresenta qualquer sintoma.

Para além da dor física as mulheres portadoras de Endometriose apresentam um sofrimento psicológico muito elevado. Sendo esta uma doença desconhecida e pouco valorizada pela sociedade de um modo geral, as suas portadoras são pouco compreendidas pelos seus familiares e amigos. 

São ainda muitos os casos em que estas mulheres para além de viverem com dores agonizantes, se vêm obrigadas a “saltar” de médico em médico na procura de um diagnóstico e de respostas para um quadro que nada tem de normal, como muitos afirmam.

Diagnóstico
A Endometriose pode ser diagnosticada com o auxilio de alguns exames específicos tais como Ressonância Magnética, Clister Opaco ou Colonoscopia, Ecografia Pélvia, entre outros. Normalmente os exames são prescritos tendo em conta os sintomas apresentados pela doente.

Sendo esta uma doença que pode ser controlada quando diagnosticada, seja por via cirúrgica ou medicamentosa, é importante estar atento aos seus sinais, dar-lhes o devido valor e consultar um especialista na doença.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

O ideal


O que o Ideal exige:
Que existam ambos, que estejam ambos presentes e sempre juntos.

O que os livros pedem:
Que existam ambos, que estejam ambos presentes, ainda que não juntos.

O que à felicidade deles basta:
Que exista um, que esteja sempre presente na sua vida.

Mi Blog es tu Casa

A história da vida de hoje retrata a dureza e o turbilhão emocional da passagem por um divórcio. Não escrevo "de" vida, porque estes episódios não definem a vida destas mulheres, elas aconteceram ou passaram por estas mulheres, ou podem fazer parte delas, mas não as definem.

Aqui fica,
Um Divórcio, o Meu Divórcio

Quando planeamos ter um filho, temos por base toda uma vida que é a que construímos. Primeiro, um casamento, ou um companheiro. Depois, uma casa. Finalmente um emprego. O que sucede quando tudo isso desaparece é ficarmos sem chão, com a vida roubada. E com um filho no meio.
Foi isso que sucedeu em 2012. Ao fim de uma relação longa, a separação. O meu filho tinha então sete meses.
Fui eu que saí de casa. Lembro-me de entrar pela última vez naquela sala, de uma casa adquirida pouco tempo, e onde era suposto envelhecer rodeada de crianças. Fechei a luz, e saí. Arrastava um saco enorme, com a banheira do meu filho, alguns brinquedos, e um grande buraco cá dentro.

Refugiada em casa dos meus pais, acordava todos os dias com uma sensação de um vazio e dor profunda. Como é que isto tinha acontecido? A rapidez dos acontecimentos, do desmoronamento, ultrapassava qualquer capacidade de compreensão. Ao mínimo choro do meu filho, passava-o para a minha cama. Era eu quem necessitava disso, não ele. De sentir o quentinho do corpo, a respiração dele a aquecer-me o peito. 

Nos primeiros tempos, o mundo dizia: ah, vocês vão voltar. E eu vivia dessa esperança. Ansiava sinais. Pode ser que ele assim sinta a minha falta. Pode ser que ele me peça para voltar. fazia as minhas escolhas em função disso. Mas nada. Silêncio. Só queria saber do bebé. Eu deixara de existir.

Entretanto, começa a busca por um outro sítio para ir viver. Passei a ser a mulher recambiada em busca de um T2 para arrendar. Recebida por casais em busca de casas maiores.
Encontrei um apartamento. Com a ajuda de pais e irmãos, fiz as mudanças. Do pai do meu filho, nenhuma reacção. A esperança de reconciliação aparecia cada vez mais longínqua e improvável.

As reacções do mundo eram perturbadoras.Ninguém acaba uma relação tão longa assim, de um momento para o outro! E ainda mais com um bebé tão pequeno! E uma casa nova! O mundo quer explicações, razões concretas. O mundo não se conforma. E todas as explicações parecem pequenas na minha boca, perante a enormidade da coisa. O mundo fica em choque. Mas vocês eram o casal perfeito!!!! De repente, sou eu a consolar o mundo, o mundo todo, do grande desgosto que o mundo sofreu por o meu conto de fadas ter terminado.

Nesses tempos, deixei de ser mãe. Os avós passaram a ser os pais . Não conseguia encaixar o meu bebé naquela vida nova. Até podia organizar-me para esquecer uma relação de décadas. Mas, o que fazia ao meu filho? Qual o lugar dele no meio daquilo tudo? Ele pertencia a uma vida que já não existia. Olhava para ele e, mais uma vez, sentia-me muito baralhada. Muito confusa. Assustada. Percebia que ele ficara para sempre. Sentia-me culpada. Não conseguia ser mãe assim. Se era para ser livre, procurar novas pessoas, o que fazer àquele pedaço da vida antiga?

Os tempos que se seguiram oscilaram entre a depressão e uma euforia por estar semi-livre. 
Um dia comecei a olhar para uma pessoa que muito gostava de outra forma. Uma pessoa que começou a lutar por mim. Por mim como mulher. Por mim como mãe. Uma pessoa que valia mesmo a pena.
E eis que, então, ressurge o marido. Sem o admitir, sem o pedir expressamente, quer que eu volte. E porque eu errei, mas tu também erraste. E porque temos de pensar no que é o melhor para o bebé  E porque me faz confusão ele passar a estar mais tempo com outro homem do que comigo. E porque estás a ser egoísta, Blá blá blá. Nunca me disse que me amava. Mas tocou sempre no meu ponto fraco: o melhor para o bebé  era voltarmos. Foram muitos meses confusa. Sentia-me dividida entre o que seria melhor para o meu bebé e o que seria melhor para mim. Voltar para um casamento que me trouxera infelicidade, ou fazer o meu filho infeliz para toda vida por ter os pais separados? A confusão era enorme, perturbadora, barulhenta. 
As opiniões divergiam. Ouvi que a felicidade do filho depende da felicidade da mãe.Ouvi que o valor da família se devia sobrepor. Ouvi que um divórcio nesta idade seria melhor que mais tarde. Ouvi que hoje em dia os casais não fazem esforço nenhum para estarem juntos. Ouvi que finalmente tinha alguém que me amava a sério. Ouvi que as crianças necessitam é de estabilidade.

Percebi que viver de acordo com as expectativas dos outros só poderia trazer infelicidade. E assim optei pelo divórcio. E pela pessoa que, afinal, me tinha salvo do precipício.
Mas o pai do bebé não estava preparado para ser eu a decidir,muito menos decidir aquilo. E assim começou mais uma etapa deste longo e excruciante processo. Coisas que sempre ouvira, passei a sentir na pele. As pessoas transfiguram-se, mesmo, com o divórcio. As pessoas usam, mesmo, os filhos como arma de arremesso. 
Todos os dias discussões lancinantes ao telefone, em que frases como as seguintes eram proferidas: Tu é que queres o divórcio, não levas pensão de alimentos nenhuma, nem para ti nem para o bebé. Ah ficaste sem emprego? Pensasses nisso antes, Se queres o divórcio, quero guarda alternada. Ou é assim, ou vamos para litigioso. Quero-te ver no litigioso, vais andar anos amarrada a este casamento.  
Nesses momentos, tudo se diz, tudo se pondera, e quase ninguém ajuda. Pais de um lado: cala-me esse indivíduo e procura um advogado. Marido do outro: Temos de resolver tudo a bem, pelo bebé. Que é como quem dizia: ou é como eu quero, ou litigioso connosco.

E pelo bem do bebé, e pela ânsia de ver fim da coisa, lá se vão assinando papeis.
O mundo critica. Mas és tótó???? O bebé  não tem pensão de alimentos? Mas és tótó? Ele fica com a casa? Mas és tótó? Ele fica com a mobília toda?
Mas o que interessa naquele momento é acabar com o pesadelo todo. Continuar com a vida para a frente. Voltar a ser mãe.
E eu sabia que podia mudar tudo depois de ter o divórcio. Era essa a minha meta. Acabar com aquilo tudo. E depois, se necessário, reponderar a regulação do poder paternal.

O mundo ainda hoje critica muitas das minhas escolhas. O mundo diz que não lutei o suficiente. Que fui tótó. Que o bebé fica muito tempo em casa do pai. Que ele é muito pequenino para passar fins-de-semana sem a mãe
E eu... eu ainda tenho muitas dúvidas.Estou a apalpar terreno pantanoso com muito cuidado. A aprender, todos os dias, esta vida nova. Aprender a ser divorciada. A tentar ler sinais no bebé, a tentar perceber se ele sofre, se ele está bem. Ainda tenho muitas, muitas marcas profundas de um ano com desilusões, mágoas, lutas, desconfianças. Marcas que tento que não assombrem a minha nova relação. Também aí estou a reaprender a ser namorada. Reaprender a ser mãe, quando era mãe há tão pouco tempo. E aprender a ser mãe de uma nova família, com os dois filhos dessa nova pessoa...

Com um filho, um divórcio nunca é total. Todos os dias os pais têm de falar. Terá de haver sempre pequenas concessões.Sempre decisões em conjunto. Tentar, a bem do bebé, o mínimo de entendimento. Gerir um equilíbrio muito periclitante, entre o respeito e o marcar da nossa posição.

Mas a vida está a recomeçar. Com a esperança de que seja melhor. Porque foi a que eu escolhi. Porque acredito que me fará feliz. E por isso será melhor também para o meu filho.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Giveaway AMDM & Create It

A Create It, em parceria com As Maravilhas, tem para oferecer DOIS fios às escolha de duas leitoras cheias de sorte! Há muitos modelos giros à escolha, para ir desde já namorando o que lhe pode calhar, veja aqui tantas propostas tão giras...

Para habilitar-se a ganhar, é simples, tal como sempre! 

Basta gostar da Create Itonline e d' As Maravilhas da Maternidade, fazer partilha pública desta imagem abaixo (anúncio do giveaway) que vai estar disponível desde já na página do FB destas Maravilhas, e se quiser, deixar um comentário, só para sabermos que está a participar e ser mais fácil contactá-la!

Pode partilhar quantas vezes quiser, mas ATENÇÃO, respeite o máximo de 10 partilhas por participante!
Pode participar até dia 3 de Fevereiro, às 22:30 horas.
O sorteio será feito entre as partilhas públicas através do site random.org.

Boa sorte a tod@s!!



O meu cabelo

Cortar metade do meu cabelo foi das decisões mais acertadas que tomei nos últimos tempos, adorei o resultado, adoro o quanto é prático, fácil, refrescante para este início de ano.
Foi mesmo ano novo, cabelo novo!
O meu receio era que não gostasse de me ver, ou que o corte fosse muito senhoreco, que me envelhecesse, mas pelas reações, o efeito aparentemente é o contrário, tantas pessoas me dizem que pareço mais nova que às tantas tem o efeito perverso de me pôr a pensar "Mas antes eu tinha um ar assim tão envelhecido?!"

E no fim, é só cabelo... Volta a crescer...

Encontro imensa inspiração pelo Pinterest, francamente não tinha percebido que havia tantas propostas e ideias tão giras e tanta gente gira com este corte!

Agora só ando a braços com um pequeno grande "senão"...
Como é que eu faço para que as pontas não fiquem reviradas para fora, à menina boazinha??
É que todas as inspirações que recolho e todos os penteados que vejo e imediatamente exclamo "É mesmo assim que o quero!" definitivamente não têm as pontas reviradas para fora, não não! Ou são rectas, ou onduladas, ou viradas para dentro, ou despenteadas! E assim gosto muito! Mas pontas reviradas para fora? Not so much...







 Eu já nem digo conseguir este ondulado tão descontraidamente perfeito e IMPOSSÍVEL na vida real (Magda, eu e a Olivia? Not in my wildest dreams, babe!!), mas pelo menos as pontas para dentro, um liso perfeitinho, que tal?



Chapinha aqui vou eu, não é?

E para quem precisa de um pequeno empurrão para fazer uma mudança mais ou menos radical, aqui ficam mais alguns exemplos de "antes e depois":





Quem se atira na tesourada?

E quem me dá uma dica infalível, help?!

Dia Não

Há dias muito bons, há dias bons, há dias normais, há dias maus.
Porque é que temos tendência a registar de imediato os dias maus?
Talvez porque os dias bons estão a ser vividos e aproveitados e ficam na memória e não há bem palavras que os descrevam, já os dias maus devem ser expiados, para pôr tudo cá para fora e afugentá-los com o verbo... Talvez.

Certo é que este dia ainda mal começou e já sei que é dia Não e que tenho de pôr cá para fora coisas desde já, a ver se falando nele me ponho em perspectiva e afugento novos desenvolvimentos...

Começamos logo com obras no vizinho às 7:40 da madrugada. E a vizinha rezingona entrou desde logo ao serviço e teve de abrir janelas de par em par e pôr-se com "Desculpe!, ainda não são 8 da manhã, não se pode fazer este barulho..." ainda mal tinha acordado.
Detesto ser a vizinha rezingona, detesto ter de chamar a atenção para os meus direitos e ainda sentir-me uma chata, uma empatas, mas o certo é que comecei logo com a manhã torta. E às 8 em ponto, martelo pneumático em cima, que é para ver como elas moem...

Depois, excelentíssimo filho também parece estar em dia Não. Molhou-se todo a lavar os dentes, teimou comigo em tudo, fugiu do gorro, do casaco, ficou de castigo, fugiu do castigo, queria colo, sentou-se no chão da rua, não queria entrar no carro, não queria sentar-se na cadeirinha, arrancou gorro, TUDO. Tudo o que havia para fazer, fez e sempre a chorar. Avisei desde logo querida educadora que estávamos ao rubro, mão nele!

No meio de toda esta confusão obviamente esqueci o pacote de fraldas novas em casa e obviamente lá foi mãe extremosa tratar de as trazer. Quando chego à escola munida de fraldas, com o que é que me deparo?
Senhor Pedro no castigo nº 3 do dia, porque desobedeceu às educadoras e estava armado em diabo da Tasmânia pela sala. Estava a pensar na vida, a arrefecer ânimos. Pela terceira vez, ainda a manhã não tinha dois dígitos.
Eu estava atrasada mais atrasada fiquei, trouxe as fraldas e dei mais uma descompostura no meu diabinho de trazer por casa. E ele desatou a chorar, mais uma vez, muito ofendido, como só ele sabe chorar quando se sente muito ofendido... por se ter portado mal, estar de castigo e levar ralhete. Muito ofendido.

Já temos dose de "Não" por hoje ou este dia ainda promete mais animação?

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Receita para Tudo

Quem costuma ler estas linhas que por aqui escrevo sabe que eu não sou muito chegada à cozinha e prendas domésticas em geral. Ainda me faltam muuuuitas milhas para obter o brevet de pilotagem de fogão, sou uma nódoa doméstica, basicamente...
Assim, tudo quanto venha facilitar ou tornar mais prazeirosa a batalha que todos os dias travo com a famigerada pergunta "O que vai ser o jantar?" é mais que bem-vindo. Se vier sob forma de receitas saudáveis, fáceis e apetitosas melhor. Se vier com o selo de qualidade da amizade e conhecimento in loco, perfeito!

Pois que em Dezembro de 2012 uma amiga de infância criou um site sobre comida vegetariana, o Receita para Tudo, que é uma autêntica DELÍCIA! Eu já tinha deixado um aperitivo no Facebook na semana passada, mas aqui fica mais uma sugestão tão fácil e saudável, que até eu faço brilharete!

Eu não estou de todo habituada a fazer pão caseiro. É uma coisa que tenho curiosidade em fazer, e tendo uma Bimby, dizem que é um instante, mas nunca calhou. O poder da inércia é tramado...
Mas esta receita de Pão de Alfarroba muito provavelmente vai lançar-me nas artes da padaria homemade...


Este pão acabado de sair do forno deve ser um pecado... Parabéns Linda!

Sol de Inverno

A melhor parte do Inverno é o Sol de Inverno.
Mesmo quando o tempo está absolutamente gelado, aqueles raios de Sol límpidos, que aquecem assim que tocam a pele, que ofuscam o olhar, que nos enchem de energia e de certeza de que a Primavera não tarda, de que o Inverno não vai durar sempre, são tudo. São melhor parte do dia.
Sobretudo depois de dias sem fim de chuva e mau tempo.
Uns raios de Sol de repente e a nossa energia fica imediatamente renovada. É no Sol de Inverno que se pensa quando se diz que se gosta do Inverno. Não é na chuva, não é no vento. É nessa promessa de dias quentes, em pleno Inverno.
Tão bom...

Os Livros de super do Pedro

Além da coleção de livros do Rato Renato, acontece em muitas das vezes em que vamos a supermercado trazermos um livro para o Pedro, mas de outras coleções. De facto, andamos a fazer uma coleção por supermercado.

No Pingo Doce, vamos fazendo a coleção de contos infantis da própria marca Pingo Doce.

No Continente, a coleção do Pedro.

A coleção do Pedro tinha tudo para dar certo. Um menino chamado Pedro, uma idade cheia de travessuras, acontecimentos e situações que também poderiam acontecer ao Pedro. No entanto, enquanto alguns números são giros - o "Pedro perdeu o coelhinho" é ótimo, ele passa uma noite animada sozinho com a avó enquanto os pais vão passear - há outros que acertam muito ao lado daquilo que queríamos retirar... Entre rufias maldosos recompensados com a subserviência do Pedro, lanches e pequenos-almoços cheios de doces e croissants ou exigências de ver televisão prontamente atendidas, ainda nos vemos a dar muitas voltas ao texto para que a moral da história nos agrade. Vale pelo fofo do pequeno protagonista e o seu fiel cão Ruby e o quanto o Pedro os ama. Ele ADORA o "outro Pêdo"...

A coleção de contos e fábulas infantis do Pingo Doce tem sido uma coleção muito gira de fazer. Cada livrinho pequenino vem com um cd com a história narrada e cantiga e uma história em livro que imediatamente nos remete para os contos da nossa infância. É uma boa forma de termos todos os contos infantis à mão do Pedro, em formato pequeno e adaptado às suas mãos e andamento. Como são tão baratos e fáceis de encontrar, além de maneirinhos, são a companhia ideal para as refeições ou para levar para a cama. O Pedro identifica todos os seus livros (de super, de livraria, oferecidos, pedidos, novos ou velhos, ele tem uma bibliotecária arquivadora dentro de si...) e estes não são excepção, não importa quanto a coleção cresça, ele sabe-os todos. Os livrinhos estão bem ilustrados, tendem a ser fiéis às versões originais, os cds são muito engraçados e a coleção tem mais de trinta títulos editados, escolha não falta e haja tempo para fazer a coleção!

Assim, a cada ida ao super connosco, sacamos mais um livrinho da prateleira, entre contos do Pingo Doce, Ratos Renato do Jumbo e aventuras do Pedro no Continente, o miúdo fica entretido pelo menos boa parte do tempo de compras, aumentamos a sua biblioteca que nunca será demasiado grande e a muito bom preço!

domingo, 27 de janeiro de 2013

E isto é tudo o que o meu telemóvel tem a dizer sobre o fim-de-semana!





Um Panti! O Pedro teria adorado....

Adoro aquele momento vanilla sky







Tagliatelli de salmão e mascarpone

É sempre um prazer voltar



Passar pela "noite" é sempre uma animação e, ao fim de um bocado, um reality check. Continuo muito satisfeita e muito agradecida às energias cósmicas pelas minhas escolhas e o rumo que a minha vida tomou, thank you very much.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Apps para Quem Quer engravidar

Como total freak das apps que sou, assim que comecei a pensar em engravidar, uma das primeiras coisas que fiz foi procurar umas aplicações para iPhone maneirinhas para quem anda nesta cruzada.

Basta procurar por exemplo por "ovulation" na App Store, que logo nos aparecem imensas aplicações, umas mais giras que outras, umas mais caras que outras e estas que aqui trago eu considero giras e são grátis.
O critério de escolha pode perfeitamente ser esse porque todas as aplicações têm basicamente a mesma coisa: calendário, mood board, cálculo de dias férteis a partir do primeiro dia de menstruação, marcação de peso, temperatura, fluxo, aspectos e texturas várias (vocês sabem... ainda não fui por aí, sinceramente... - mas para quem quiser ou precisar, estas aplicações têm tudo).
A mim interessa ter estas aplicações comigo para ter à mão, sempre disponível, um calendário onde possa facilmente confirmar os dias férteis e para ver a duração de cada ciclo, estatísticas, evoluções, consulta rápida se quiser dar alguma informação à médica, previsões automáticas e um diário deste departamento que pode ser muito completo, se eu quiser, mas fechado numa gavetinha à parte e se fizer questão, com senha e tudo.
Por isso, aqui ficam algumas apps que escolhi pelo layout mais giro, mais discreto ou mais design :)

ATENÇÃO: Estas aplicações advertem e eu também! Os cálculos que eles fazem são médios, mais ou menos configuráveis, mas as contas que fazem são fruto de estatísticas e daquilo que a ciência assinala como mais PROVÁVEL, não pode ser lei! Mas é um excelente guia, principalmente se os dados forem completos e certos.



Esta aplicação, nas figuras de cima e de baixo é a Supreme Light, tem a vantagem de ser em português, tem a desvantagem de ter anúncios.


Esta aplicação acima e abaixo é a Woman Log, muito completa na configuração, podemos mudar a aplicação para o modo gravidez (por razões óbvias, ainda não estou a desbundar essa parte), tem gráficos catitas, e permite registar muita coisa em simultâneo.



Esta em cima e em baixo é a LoveCycles, é visualmente muito agradável e discreta, tem anúncios, mas pode ver-se o exemplo de inserção do calendário de um dado (primeiro dia do ciclo) e ele faz as contas todas: dias não férteis, mais ou menos, muito férteis, ovolução provável, tudo num segundo. Não é tão completo como outros, mas pode ser uma vantagem para quem ainda não esteja ou não queira estar em estado hiper vigilante.




Este destas três figuras, o women's health diary, pelo contrário, é mega completo, com gráficos, montes de dados para inserir, um mundo. Mais do que um calendário para gravidez, é um guia para a saúde da mulher, mas eu não me estou a entender muito bem com ele, às vezes a introdução de dados não entra bem, talvez seja um bug... Ainda não lhe dediquei muito tempo...




Este é MEGA fofinho, para as meninas mais-cor-de-rosa-do-Universo. Tem uma secção, lá está, fofinha, em que se pode fazer mini posts, com foto e tudo. Abaixo podem ver um exemplo da app dos cálculos que faz com a introdução do primeiro dia do ciclo. Mega cutchi-cutchi, trata-se do SimplePeriod.



Este é um exemplo de um muito sóbrio, o Monthly Cycles, tem uma roda interessante, neste exemplo acima da app, que mostra uma outra forma de apresentação da duração dos ciclos.

Há outras app sobre outras nuances relacionadas com o tema que entretanto vou partilhar, mas para já, estas são as que eu tenho no meu telemóvel apenas para marcação e calendários de ciclos.
É muito prático, sem dúvida. O que fiz foi sacar estas todas, vou apontando os meus dados em cada uma e à medida que o tempo for avançando, vou comparando previsões e utilização das apps e vou descartando as menos interessantes ou que pior se adaptam a mim, partindo do princípio que todas são mais ou menos iguais na oferta...

Se eu tivesse que os avaliar já, diria que o WomanLog é o mais completo e funcional, é a minha app base; o LoveCycles é o mais discreto e agradável à vista e descomplicado; o SimplePeriod é o mais fofinho e básico.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Ele fala



Uma das coisas que mais mudou e eu notei nesta última vez que o Pedro esteve doente, e ele já não estava doente há uns bons meses, foi o quanto o seu crescimento alterou a forma como nós comunicamos quando ele está doente.

Ele agora já não chora apenas ou fica apático ou pelo contrário mais reactivo.
Ele agora fala. Diz-nos coisas. Que conquista! Que angústia!

Por um lado é completamente diferente para nós ouvirmos o nosso menino dizer "dói ouvido mã mã", do que simplesmente chorar. Nós sabemos imediatamente onde é a dor, o que provavelmente se passa, como o podemos ajudar. Mesmo que ele depois esteja semanas a queixar-se do ouvido - ele é muito dramático, este meu filho, quantas vezes já nem cicatriz há, e ainda ele aponta para a mão para se queixar do grande dói dói (arranhão) que lá esteve. O importante é que naquele momento de aflição e dor nós sabemos de onde vem essa dor porque ele nos diz, ele nos direcciona, nos dá uma luz. E isso dá-nos logo um controlo da situação muito maior.
Mais, ele até consegue colaborar, se explicarmos bem explicadinho, ele acede e deixa-se observar, mexer, colabora, toma o suminho remédio, abre a boca à médica, percebe que nós estamos a jogar na sua equipa e que estamos lá para o bem dele. Isso muda tudo, completamente.

Por outro lado é angustiante ouvi-lo dizer o nosso nome e que dói.
"Dói ma ma." "
"A minha mã mãaaa!"
 Dilacera o coração.
Pelo que diz, a chamar por mim, eu com ele ao colo e ele a chamar por mim, como se eu não tivesse ainda chegado a ele, porque eu não lhe tirei dor nenhuma, eu não consegui fazer nada.
Pela forma, tão encolhida, tão indefesa, tão aflita, tão chorosa, com aquela voz de bebé e com os esses mal ditos e as sílabas tão separadas...

É uma conquista e é uma angústia. Sempre esta mesma dicotomia.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Mi Blog es tu Casa III





O testemunho de hoje traz-nos a história da maternidade (parentalidade!) adiada por infertilidade fortuita, digamos, uma infertilidade que não tem sempre uma explicação evidente, mas que adia o ansiado SIM por meses ou anos. Nem todas as gravidezes são imediatas, nem todas as gravidezes são fruto de tratamentos contra a infertilidade. Há gravidezes que simplesmente tardam e entretanto angustiam.

QUANDO O BEBÉ TARDA EM CHEGAR


A minha história é igual à de tantas outras – dirão, aqui está o primeiro cliché...
A verdade é que sim, não fui a primeira nem seguramente serei a última das mulheres que, na fase da vida que dão como certa, decide, com o seu companheiro, ter um bebé, finalmente.
Chega o segundo cliché. Teremos o nosso primeiro filho depois de casados, depois da casa, comprada, depois dos estudos, completos, e do trabalho, estável, porque isto das crianças envolve muita responsabilidade e, além disso, ainda queremos fazer umas quantas viagens...
É agora. Lemos os livros certos, aprendemos o essencial sobre o assunto, quando vier, será benvindo, até lá, curtimos a sobrinhada, que é tão bom! Objectivo: engravidar antes dos 30.
Mas os meses passam, sem novidades. Os outros todos já têm os seus rebentos, o que é que se passa connosco?
O terceiro cliché nesta história. Não vale a pena ficar ansiosa, angustiada, o positivo chega quando menos esperarmos! Até o médico: tenha calma, é muito nova, está tudo bem! Aproveitem enquanto são só os dois...
O problema é que os programas a dois já não têm tanta graça como antes, o calendário passa a ser controlado pelo... calendário. O dia do mês, a temperatura basal, e se fosse hoje...?
Usamos racionalidade na situação: averiguaremos o que se passa, faremos exames de diagnóstico e despiste de alguma anomalia. Da ecografia mais rotineira ao espermograma, das análises de sangue à histerossalpingografia (o que é isso?!), está tudo bem, não esquecer que uma gravidez natural tem apenas uma probabilidade de 20% em cada ciclo, está sempre dependente da idade fértil da mulher...
Procuramos lidar com o assunto, planear como responder a todos os que perguntam quando chega o rebento, reagir quando todos à nossa volta já têm (pelo menos) um bebé. Guardamos para nós, como um segredo de que nos envergonhamos, ou falamos abertamente de um problema de que não somos culpados? Fazemos disto um bicho de sete cabeças ou enfrentamos as dificuldades com naturalidade?
Diagnóstico: infertilidade inexplicável. Infertilidade? Bem, não no seu mais rigoroso sentido técnico, pois que, até aos 35, só se considera tal patologia decorridos dois anos sem conceber. Afinal, há tantos casais com dificuldades em engravidar, tantos com problemas bem sérios, necessitando de tratamentos médicos longos e dispendiosos.
Mas nós concebemos: ao fim de meses e meses de espera, talvez um ano, mais, chega o tão aguardado positivo, finalmente! Temos de anunciar ao mundo! A medo, primeiro aos pais e irmãos, depois a alguns amigos próximos.
Nem tivemos tempo de prolongar a nossa alegria, um dia a pequena mancha de sangue escuro faz o nosso mundo desabar.
Novo diagnóstico: aborto espontâneo, às sete semanas de gestação. “Acontece a todas as mulheres, pelo menos, uma vez na sua vida, muitas nem se apercebem...”, diz o médico. Mas eu apercebi-me, porque eu vivia para chegar ao fim de cada ciclo, para o primeiro atraso de um dia, dois dias, três dias.
Quando o novo positivo chegou, tão cedo afinal, o medo tomou conta da nossa alegria. A espera, os dias que faltam até à primeira ecografia, não podíamos entregar-nos à felicidade. Mas a confirmação chegou, as semanas passaram, a barriga cresceu até às 40 semanas e finalmente tivemos o nosso bebé nos braços.
E agora, pensamos, já somos um casal “normal”, tudo acabou bem, devemos começar a pensar no irmão? Se demorámos tanto da primeira vez, é melhor não perder tempo.
Mais um objectivo: ter o segundo bebé antes dos 35, investigar nos livros qual o intervalo ideal entre os manos.
O positivo lá chegou, também com o seu tempo, e com ele os mesmos medos. Mas que diabo, porquê, não somos mais nem menos que os outros, o aborto já aconteceu, pronto, já não se repete...
Mas repetiu, e doeu mais, muito mais. Desta vez, não houve perdas de sangue, nada. Apenas o silêncio. Do médico, do ecógrafo que devia ressoar os batimentos cardíacos, o silêncio. E as lágrimas.
O epílogo da minha história é o de um final feliz. Alguns meses depois voltei a engravidar e voltei a gerar um bebé perfeitamente saudável.
Não fiquei grávida, pela primeira vez, antes dos 30. Não tive o segundo filho antes dos 35. A espera, a frustração, a tristeza e o sofrimento foram inevitáveis.
Tenho duas crianças lindas e saudáveis, faço o que posso para ser uma boa mãe, não sou nem mais nem menos do que qualquer outra. Vivo em pleno as “maravilhas da maternidade”!
Toda nossa vida nos habituámos a resolver as nossas dificuldades com esforço, trabalho e dedicação, obtendo com isso o objectivo esperado. Foi para isso que fomos educados e é assim que queremos educar os nossos: com trabalho, tudo se consegue. Mas, na busca de um filho, a vida deu-me uma grande lição. Não podemos intervir em tudo, a natureza não está toda ao nosso alcance.
Como tantas outras mulheres, vivi esta história com um final muito feliz.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Tonificar

Não os músculos, não! Por aqui não tem havido grande coragem para sair de dentro das camadas de lã e enfrentar a pista de tartan ou o ginásio. Sorry, vida saudável!

Falo de tónicos de rosto. A usar depois da limpeza da pele e antes do creme hidratante, de manhã e de noite, é um dos meus passos preferidos de cuidados para o rosto. Às vezes falho o creme mas não falho o tónico. Às vezes não preciso de limpar, mas o tónico não pode faltar. Fico sempre com a sensação de limpeza o mais profunda possível com o tónico, é o autêntico "teste do algodão" da pele. Literalmente!

Como é habitual, não sou fiel a marcas, vou usando o que me desperta a curiosidade e corresponde ao que procuro.
Neste momento, aliás, gosto de ter abertos vários tónicos e ir alternando conforme me apetece ou sinto necessidade, entre tónicos suaves e tónicos mais fortes.
Como tenho a pele normal a mista, às vezes sinto que preciso de uma limpeza a fundo MESMO. Então uso um destes dois tónicos, indicados para peles oleosas/mistas e muito poderosos! Sente-se a pele a dar de si à sua passagem, e nota-se imediatamente como fica lisinha e os poros fechados e limpos.

 The Body Shop Tea Tree Toner / Clinique Clarifying Lotion 2

O da Clinique é um veterano, anda sempre um frasco deste tónico no meu há mais de 10 anos... O Tea Tree Toner é um descoberta recente e que me tem deixado muito contente.

Quando, por outro lado, sinto a pele muito seca ou sensível, passo suavemente um tónico mais suave, para peles sensíveis ou secas.
Estes abaixo são três tónicos que já usei, neste momento apenas tenho no meu armário o de extrato de calêndula da Kiehl's e recomendo os três.


The Body Shop Nutriganics Refreshing Toner / Kiehl's Calendula Extract Toner / Estée Lauder Soft Clean 

O Refreshing Toner da The Body Shop tem a vantagem de, além de ser suave e até hidratante, ter certificado Eco, por ser feito à base de produtos orgânicos certificados. Eu aprecio muito isso.

Os três são muito suaves, e são muito semelhantes em termos de actuação. Apenas retiram os últimos vestígios de maquilhagem e refrescam a pele, de forma delicada e suave, sem uma acção demasiado incisiva.
Fico com a pele logo mais calminha...

Estes são os meus tónicos preferidos, definitivamente um must nos meus cuidados de rosto!

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