Mais uma de todas as alturas em que valorizo à brava este homem que me calhou na rifa: quando preciso de usar uma pulseira com presilha e a sacaninha não está propriamente a cooperar.
Uma palavra, um pedido, dois passos, e o meu homem apertou a pulseira.
Estou pronta para sair.
É que eu lembro-me bem do dia em que rebentei a chorar por não ter quem me apertasse a sacana da pulseira. Eu sozinha no quarto, às voltas com aquilo, atrasada, olhava à minha volta e toda eu era solteira. Foi uma cena patética, eu não tinha quem me apertasse a pulseira. Chorei. Antes muerta que sencilla, e que derrotada muito menos, chorei enquanto apertava a sacana da pulseira e consegui, mas perdi o dobro do tempo, o triplo, uma vida.
Nestas ridículas pequenas coisas se centra o bom do amor: além de nos alimentar a alma, nos facilita a vida, faz do nosso mundo um jogo de equipa em vez de uma maratona solitária. Eu sou mais eu e sou muito bem eu sozinha, mas o meu eu bem acompanhada é melhor. E mais produtivo.
Pelo sim pelo não, aqui ficam algumas sugestões de pulseiras bem giras à prova de desgostos de amor:
Lanidor
Massimo Dutti
Hermès
Cinco
Promod
Stradivarius
5 comentários:
Ah ah ah ;) Há pulseiras tramadas...!!
hahahahahah Adorei a introdução!
Muito bom!
Sempre bom vir aqui para esboçar um sorriso com a tua escrita minha querida:-), a mim já me aconteceu exatamente o mesmo! e penso maldita pulseira, perco tempo e mais que tempo, até que desisto das manobras de a tentar colocar e saio enraivecida pela porta fora!
:-), é tão verdade, verdadinha!
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