INQUÉRITO!!!
Um pouquinho do seu tempo, posso?
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OBRIGADA!!
segunda-feira, 9 de julho de 2012
Teoria
Ao ler e acompanhar as venturas e desventuras desta Mae moderna e super design e ainda desta deliciosamente louca quase mae oficial, lembrei-me de uma hipótese...
Será que o facto de uma recém mamã poder hoje em dia facilmente manter-se antenada e ligada ao mundo até na cama da maternidade pode ajudar a reduzir ou mesmo evitar o baby blues ou mesmo depressão pós parto?
É que os primeiros dias (e depois semanas...) são tão intensos, tão maiores que nós e podemos sentir-nos tão sós, confusas e desamparadas, que manter um fio terra com o mundo externo, com a família, com os amigos, com aquilo que nos distrai, nos dá força, nos faz rir, só pode ajudar a manter-nos centradas, não?
Se calhar estou a dizer uma grande asneira...
Pelo sim, pelo não, a mim ninguém volta a apanhar internada sem wireless!
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12 comentários:
É capaz de ajudar a não ser tão doloroso.
Os meus dias na maternidade foram horriveis! Os primeiros tempos em casa também. Passei pelo baby blues e não desejo a ninguém!
Concordo contigo.... os dias na maternidade e os primeiros dias em casa senti que estava a leste, que a minha vida era só a minha filha e não existia mais nada além dela, foi bom, mas... só uns dias depois comecei por exemplo a ver um pouco de telvisão, a novela ou o telejornal, pode parecer uma coisa tão banal mas fazia-me tão bem!
Na maternidade não tive muito tempo livre para ver o que quer que fosse, mas ao fim de uma semana quando voltámos para casa comecei a ler a minha lista de blogs (ainda que às vezes muito por alto) e fazia-me muito bem! Ajudou ter recebido um iphone na altura e poder ler tudo lá que era bem mais rápido do que ligar o portátil! Os babyblues vieram na mesma mas pouquinho, não me posso queixar muito dessa parte, ainda assim não tenho saudades dos 2 primeiros meses!
Tem de começar a ser obrigatório pôr na lista de básicos para a maternidade um mobile com wireless!
Eu levei o iPad comigo para a maternidade e ajudou-me a passar o tempo e a sentir-me ligada aos meus amigos e família (especialmente porque passei o Natal internada...). Mas, quando cheguei a casa, mesmo com wi-fi no bolso, nada impediu que me sentisse a mulher mais feia, gorda e desajeitada do mundo...
Nos primeiros dias (e semanas) tive o quarto do hospital e casa cheia de família e amigos próximos. Foi isso que me deixou centrada. Depois, depois das visitas acalmarem, do marido ir trabalhar, depois aí sim, a partilha que existe na internet ajudou a relativizar várias situações e a sentir-me compreendida!
Não cura, mas ajuda!
Da Gigi não tive computador no quarto porque achei que não ia ter tempo livre nenhum, mas tb não tive babyblues, do Vicente tive computador no quarto porque já sabia que à noite, sozinha e enquanto ele dormia me ia apetecer dar um giro no fb para ver os amigos ou no blog. Passei um bocadinho pelos Babyblues, mas acho que pelo facto de ser o segundo filho... A confusão nas nossas cabeças de gerir sentimentos de querer amar o segundo filho sem prejudicar o primeiro ou vice-versa, e de não saber ainda se vamos conseguir encontrar uma rotina e uma logística que sirva à família, ou se vamos saber ser mães de dois, mais as subidas de leite e as cicatrizes e o diabo a quatro não são fáceis! Mas uma semana depois entra-se nos eixos! O blog ajudou-me na medida em que desabafava e percebia que não era a única a passar por isso! :)
A internet ajudou-me alguns dias depois. quando a correr, em minutos contados fiz pesquisas e li forúns e blogues de partilha que me fizeram esclarecer algumas dúvidas e não me sentir um bicho raro. Mas na vossa óptica, a de fazedoras de blogues não sei se charia assim tão bom. Ter que escrever com discernimento possível naquela hora, sei lá, por um lado a vergonha de um dia me arrepender de ter escrito "tenho aqui um ponto a arrepanhar que me dói para caraças!" ou principalmente de um dia olhar para trás e pensar "eh pá, os minutos de sono ou contemplação do meu bebé que perdi para estar a escrever naquala coisa longínqua que se chamava blogue e facebook e que já ninguém usa desde 2024..." Não sei, faz-me espécie, a mim que achava que a tv era a maior invenção de sempre e para sempre e que hoje já a dispenso dias consecutivos, a internet não será tb uma uma partilha superficial? e o superficial pode ser aplicado à maior experiência humana que é o nascimento?
Posso dizer que o que me ajudou imenso foi falar com 2 ou 3 pessoas amigas, seleccionadas por serem calmas, ponderadas, experientes na maternidade e, sobretudo, por me quererem bem comprovadamente in loco e que até por sms, msn ou telefone me deram dicas, falaram do tempo para desanuviar. Pessoas, amigas, gente palpável, família.
Ana
Obrigada pelos vossos comentários, afinal não é tão grande asneira! É pouco provável que ajude a evitar, mas muito provável que ajude a minorar...
Polliejean :( É um pouco assim, não é? Há alturas em que não é fácil encarar o espelho, nem nos reconhecemos, mas depois vem outro dia, outra hora e passa, ficamos melhor. Mas lembramos sempre. Espero que seja uma lembrança tua.
Ana, muito obrigada pelo seu comentário. Compreendo o seu ponto de vista, mas sendo uma "fazedora de blog" vejo as coisas de outra forma...
Eu até falava mais a nível de partilha ou simples desabafos via FB e chat ou até via blog com pessoas amigas, porque parte não tão pequena das pessoas que comentam os blogs são amigos de carne e osso, não desconhecidos. Repare que os posts de que falo são muito pequenos, são pequenos instantâneos de humor negro ou rasgos de coisas boas, nada de mais... E também não vejo na partilha a este nível um possível desperdício. Um post fica para referência futura, nossa e para a de quem partilha o blog connosco e é uma forma de extravasar emoções, de perspectivar as nossas vivências, de recordar no futuro e marcar o passado.
Disse que "a internet não será tb uma uma partilha superficial? e o superficial pode ser aplicado à maior experiência humana que é o nascimento? " Pode ser que sim, que seja o superficial aplicado a uma coisa grandiosa e que isso é possível... É que cada vez mais chego à conclusão que a maternidade é uma sucessão de banalidades, de pequenos nadas, de pormenores lindos, de coisas aparentemente superficiais que fazem um todo grandioso, mas tão grandioso como o nascimento e criação do lado, porque todos nascemos e crescemos, todos tivemos uma mãe e esperamos que a sua experiência tenha sido a melhor e a maior experiência da sua vida. E foi, mas não é sagrada, é bem humana, pode ser decomposta em pequenos nadas.
Ajuda, nem que seja para vermos que o nosso caso não é o único, que nós não somos um bicho raro e que tudo vai correr bem...
Eu, quanto muito, irei ter baby pinks! :P
Beijinhos ;)
Pode não curar mas que ajuda ajuda! Sempre se passa algum tempo sem stress. Por acaso tive sorte da Sofia não me deu para o modo depressivo mas do Tito foi diferente, afinal já eram 2 filhos e tudo muda de repente e abençoada net e telefone que me ajudou a entrar num modo mais leve :)
Sempre me distraia quando não tinha mais nada...
Beijinhos
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