Eu tenho a mania que sou despachada e comigo é tudo sempre a andar. Literalmente. Resultado, por diversas vezes ia deslocando ombros que foram contra vãos das portas, risquei o meu veículo automóvel porque "paaassa, tás doido?!", caí escadas abaixo porque desço veloz como um raio carmim flamejante (mas as escadas da minha casa são assassinas, portanto a culpa não é toda minha), quase fiz mortais invertidos porque a manga do roupão ficou presa na maçaneta da porta e travou a minha corrida, dei valentes encontrões em jovens incautos, parti peças de loiça, até acabadinhas de oferecer, deixei cair pratos, talheres, comida, de tudo um pouco no chão, entalei e fiz entalar, and so on and so on. E as minhas cicatrizes? Venho coleccionando-as como troféus de guerra desde tenra idade. O maridão quando ouve CABRUM e a seguir um "Droga!", já nem liga, nem se levanta, só pergunta num tom entediado, "O que é que tu partiste agora, minha desgraçada?"
O pior é que o maridão não é o meu oposto, muito pelo contrário. Pode não ser tão desastrado como eu, mas é certamente mais distraído e desorganizado. Uma desgraça. Esquece tudo, anda sempre a correr de um lado para o outro, tem sempre mil coisas para fazer, o escritório é um pardieiro, a camisa está sempre com as fraldas de fora, a barba por fazer, o cabelo cavernoso, o carro é um acampamento de ciganos e ele sem tempo para essas coisas menores. Enfim. Tragédias, é o que nós somos.
Posto isto, pergunto-me quantas vezes irá filho meu aterrar de cabeça no chão. Só para a estatística. As sobrinhas ainda não sofreram nenhum deslize, mas a minha irmã não consegue disfarçar o pânico de cada vez que pego na minha rica sobrinha II e faço aviãozinho vrrumm. Ela deixa, mas lá vai dizendo que a miúda ainda tem os ossos frágeis e tal.
Ossos frágeis? Está bem , está. Filho meu tem de se pôr rijo num instante. É uma questão de sobrevivência.
O pior é que o maridão não é o meu oposto, muito pelo contrário. Pode não ser tão desastrado como eu, mas é certamente mais distraído e desorganizado. Uma desgraça. Esquece tudo, anda sempre a correr de um lado para o outro, tem sempre mil coisas para fazer, o escritório é um pardieiro, a camisa está sempre com as fraldas de fora, a barba por fazer, o cabelo cavernoso, o carro é um acampamento de ciganos e ele sem tempo para essas coisas menores. Enfim. Tragédias, é o que nós somos.
Posto isto, pergunto-me quantas vezes irá filho meu aterrar de cabeça no chão. Só para a estatística. As sobrinhas ainda não sofreram nenhum deslize, mas a minha irmã não consegue disfarçar o pânico de cada vez que pego na minha rica sobrinha II e faço aviãozinho vrrumm. Ela deixa, mas lá vai dizendo que a miúda ainda tem os ossos frágeis e tal.
Ossos frágeis? Está bem , está. Filho meu tem de se pôr rijo num instante. É uma questão de sobrevivência.
5 comentários:
Pois será bem rijo/a!
Em frente com o projecto!
(adorei a foto de apresentação...)
ah pois essas escadas......
o aviao tá fixe mas ela ainda fica com ar de desconfiada :)
LOLOLOL
Excelente fotografia do casal!
LOOLOLOLOLLOOLLOOLOLOLOLOLOLOOLOLOLLOLOOLLOOLLOLOOL
Ainda bem que a Becas é já um peso semi-pesado, que não nos leva a ter vontade de fazer aviãozinho. ;)
Pq sn acho que o pai da dita tinha um treco ao ver a Tia Lurdes, qual raio carmim flamejante, com a criança em voos de longa distância!
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