Há alguns anos atrás eu comia muitas bolachas. Gostava especialmente das Corintias da Triunfo e das Chips Ahoy, as que têm pepitas de chocolate. Até que fui introduzida à encarnação do mal, a chamada Gordura Vegetal Hidrogenada, ou Parcialmente Hidrogenada, ou Trans Fat. Não vou pôr-me aqui a falar sobre esse tipo de gordura, cliquem nos nomes feios para irem parar aos sites que explicam tudo sobre os malefícios desse ingrediente totalmente artificial e mortífero.
Eu fiquei chocada da minha vida e comecei a procurar nos rótulos dos alimentos processados que comia a tal da gordura vegetal hidrogenada. Ainda mais chocada fiquei. Em 2005-2006 posso assegurar que não havia UMA ÚNICA marca de bolachas no supermercado local que não tivesse gordura vegetal hidrogenada, nem as bolachas integrais ou dietéticas se safavam, nem uma. Bolacha Maria tinha trans, NEM UMA SE SAFAVA. Batatas fritas, gelados, refeições prontas congeladas. Tudo tinha gordura trans. Se havia pecadilhos esporádicos aos quais não dizia não, facto é que cortei com imensas coisas habituais, nomeadamente as bolachas e as batatas fritas. Não consigo ler o rótulo dos bolos e comida fast food (e sem que seja fast, há imensos restaurantes que usam gordura vegetal hidrogenada), mas sempre conseguia ler os rótulos do que comprava no supermercado, era alguma coisa.
No entanto, com o abrir dos olhos dos consumidores (ou melhor, com a informação dispensada sobre o assunto que alguns consumidores começavam a apanhar), as grandes marcas lentamente começaram a dar a curva. Por exemplo, a Matutano, que de parva não tem nada, foi das primeiras a mudar os seus ingredientes. De batatas, gordura vegetal hidrogenada e sal, passou a batatas, óleo vegetal e sal. O sabor e consistência é o mesmo, mas se efectivamente mudaram o ingrediente nefasto, faz toda a diferença. As Lays voltaram à minha vida! Assim também vai acontecendo a pouco e pouco com outras marcas, que não são necessariamente movidas pela preocupação com a nossa saúde, mas com o mal que lhes fica fazerem alimentos tão descaradamente maus. A alimentação saudável está na moda. Ganhamos nós. E eles também porque abrangem um novo mercado, apesar de a esmagadora maioria do pessoal continuar imerso em gordura vegetal hidrogenada. A procura não trans ainda é pequena, mas cresce. Entretanto também começaram a pipocar bolachas sem gordura vegetal, poucas, poucochinhas, mas a verdade é que das bolachas tinha desligado, preferia outras porcarias. Eu sou muito dada a porcarias, mas sempre leio o rótulo! Santa incongruência... Mas gordura vegetal ao largo.
Agora que estou grávida voltei em força às bolachas, são o melhor para ter no escritório, para levar em viagem, para acompanhar um leitinho, para matar a fome num instante. Ninguém deve viver de leite condensado, batatas fritas e amendoins, tenham ou não gordura vegetal hidrogenada, portanto umas bolachinhas sabem bem e não fazem mal, conquanto não se abuse...Estas são as minha preferidas, encontram-se em qualquer supermercado, até no merceeiro local e apesar de sequinhas, não são sem graça e valem a pena pelo valor nutricional e sobretudo pela ausência de ingredientes tão nocivos.
Eu não me considero fundamentalista da alimentação saudável, longe disso! Cedo muito facilmente à tentação e sou demasiado gulosa para ser 100% saudável, mas no que posso, no que está facilmente ao meu alcance, no que o meu supermercado habitual me puder oferecer de melhor, eu aproveito. Se daqui ficam com um conselho, seja este: LER SEMPRE OS RÓTULOS, SABENDO O QUE SE DEVE EVITAR. Nem que seja com o susto do que se lê, alguma coisa volta para a prateleira e escolhemos algo melhor.
Eu fiquei chocada da minha vida e comecei a procurar nos rótulos dos alimentos processados que comia a tal da gordura vegetal hidrogenada. Ainda mais chocada fiquei. Em 2005-2006 posso assegurar que não havia UMA ÚNICA marca de bolachas no supermercado local que não tivesse gordura vegetal hidrogenada, nem as bolachas integrais ou dietéticas se safavam, nem uma. Bolacha Maria tinha trans, NEM UMA SE SAFAVA. Batatas fritas, gelados, refeições prontas congeladas. Tudo tinha gordura trans. Se havia pecadilhos esporádicos aos quais não dizia não, facto é que cortei com imensas coisas habituais, nomeadamente as bolachas e as batatas fritas. Não consigo ler o rótulo dos bolos e comida fast food (e sem que seja fast, há imensos restaurantes que usam gordura vegetal hidrogenada), mas sempre conseguia ler os rótulos do que comprava no supermercado, era alguma coisa.
No entanto, com o abrir dos olhos dos consumidores (ou melhor, com a informação dispensada sobre o assunto que alguns consumidores começavam a apanhar), as grandes marcas lentamente começaram a dar a curva. Por exemplo, a Matutano, que de parva não tem nada, foi das primeiras a mudar os seus ingredientes. De batatas, gordura vegetal hidrogenada e sal, passou a batatas, óleo vegetal e sal. O sabor e consistência é o mesmo, mas se efectivamente mudaram o ingrediente nefasto, faz toda a diferença. As Lays voltaram à minha vida! Assim também vai acontecendo a pouco e pouco com outras marcas, que não são necessariamente movidas pela preocupação com a nossa saúde, mas com o mal que lhes fica fazerem alimentos tão descaradamente maus. A alimentação saudável está na moda. Ganhamos nós. E eles também porque abrangem um novo mercado, apesar de a esmagadora maioria do pessoal continuar imerso em gordura vegetal hidrogenada. A procura não trans ainda é pequena, mas cresce. Entretanto também começaram a pipocar bolachas sem gordura vegetal, poucas, poucochinhas, mas a verdade é que das bolachas tinha desligado, preferia outras porcarias. Eu sou muito dada a porcarias, mas sempre leio o rótulo! Santa incongruência... Mas gordura vegetal ao largo.
Agora que estou grávida voltei em força às bolachas, são o melhor para ter no escritório, para levar em viagem, para acompanhar um leitinho, para matar a fome num instante. Ninguém deve viver de leite condensado, batatas fritas e amendoins, tenham ou não gordura vegetal hidrogenada, portanto umas bolachinhas sabem bem e não fazem mal, conquanto não se abuse...Estas são as minha preferidas, encontram-se em qualquer supermercado, até no merceeiro local e apesar de sequinhas, não são sem graça e valem a pena pelo valor nutricional e sobretudo pela ausência de ingredientes tão nocivos.
Eu não me considero fundamentalista da alimentação saudável, longe disso! Cedo muito facilmente à tentação e sou demasiado gulosa para ser 100% saudável, mas no que posso, no que está facilmente ao meu alcance, no que o meu supermercado habitual me puder oferecer de melhor, eu aproveito. Se daqui ficam com um conselho, seja este: LER SEMPRE OS RÓTULOS, SABENDO O QUE SE DEVE EVITAR. Nem que seja com o susto do que se lê, alguma coisa volta para a prateleira e escolhemos algo melhor.
4 comentários:
Ahhhh! Grande lição!
Outro truque: as batatas fritas congeladas do Pingo Doce são as únicas que têm como ingrediente: Batatas.
Mais nada! Todas as outras têm o nefasto ingrediente. As do Pingo Doce têm apenas e só "batatas".
Ai ai ai ai...
Eu realmente sou uma desilusão! Não olho para nenhum rótulo! E geralmente, até a data de validade me esqueço de ver :)
bjs
AP falaste em Pingo Doce e comecei logo a ouvir os sinos na minha cabecinha a tocar: "venha ao pingo doce de janeiro a janeiro......"
seu mal-feitor!
eu já vi, com estes olhinhos que a terra há-de comer, manteiga de amendoím na prateleira dos bios, e tinha cenas feiosas nos ingredientes.
ao menos a pasta de amendoim da provida é boa. é 100% amendoim e nada de extras...
Obrigada pela informação.
A partir de agora estarei mais alerta, vou passar a ler os rótulos.
vou experimentar as bolachas que sugeriu. ^^
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