Este Sábado foi dia de festejar o aniversário da Rica Sobrinha I, a primogénita. Lá fomos, todos lampeiros, para a nossa primeira festinha de anos de pleno direito, com filhinho e tudo. O dia todo em festa, como se quer.
É sempre bom celebrar, marcar um dia tão importante como um aniversário, junto daqueles que são mais importantes para nós. A algazarra da miudagem, a conversa dos adultos, os comes e bebes, o "Parabéns a Você", o cansaço e a alegria, faz tudo parte e faz tudo muito bem à vida e à alma. A alegria estampada no rosto da minha Rica Sobrinha I enquanto via todos à sua volta cantar os "Parabéns" foi o melhor da festa, priceless.
Claro que a minha maior preocupação era a sanidade mental e física do meu cachopo tão pequenino no meio de meninos tão crescidos (de três a cinco anos, upa upa), e adultos tão cheios de mãos a quererem agarrá-lo e abaná-lo e falar-lhe e tudo o mais a que tivessem direito. Todas as sestas foram à vida, toda a paz à hora das refeições ficou ao largo e eu só antevia o momento em que o Pedro começasse enfim a chorar desalmadamente, a pedir em crescendo desespero que o deixassem em paz, que o tirassem daquele filme, que o pusessem na sua caminha. É que quando o Pedro está cansado e chega a um ponto de ruptura, ele abre as goelas e vai tudo à frente, é de fugir.
Mas, para grande surpresa minha, o miúdo portou-se que foi uma maravilha. Comeu bem, sem sujeirada e fitas. Passou pelas brasas duas vezes e, de entre o barulho e quinze minutos de sono, saía com as baterias carregadas para mais emoções. Passeou de braços em braços sempre sorridente e bem disposto, fez festa, riu-se muito e quando choramingava, exausto, eu ou o paizão minoravamos os danos, pondo-o logo mais bem dispostinho. Enfim, melhor não se podia ter portado. Eu e o pai ficámos inchados de orgulho e aliviados por não ter havido stress da nossa parte.
Se vale alguma coisa, acho que três coisas contribuíram para ele se ter aguentado nas canetas: o choque e deslumbramento de estar num ambiente tão diferente, a ouvir e ver tanta coisa nova pela primeira vez; o facto de ainda assim ter havido um resquício da sua rotina, porque as refeições foram todas à hora certa e, por fim, o facto de ele ter um dia-a-dia tão descansadinho, com sonos tão bons e longos, que lhe permite ter uma espécie de "banco de horas" para estas ocasiões especiais.
Quando o dia finalmente acabou, às duas da madrugada, o Pedro caiu redondo na caminha dele e desmaiou de sono. Nós também. Por incrível que pareça, às sete da matina, já ele estava pronto para um novo dia, como sempre. Nós não...
É sempre bom celebrar, marcar um dia tão importante como um aniversário, junto daqueles que são mais importantes para nós. A algazarra da miudagem, a conversa dos adultos, os comes e bebes, o "Parabéns a Você", o cansaço e a alegria, faz tudo parte e faz tudo muito bem à vida e à alma. A alegria estampada no rosto da minha Rica Sobrinha I enquanto via todos à sua volta cantar os "Parabéns" foi o melhor da festa, priceless.
Claro que a minha maior preocupação era a sanidade mental e física do meu cachopo tão pequenino no meio de meninos tão crescidos (de três a cinco anos, upa upa), e adultos tão cheios de mãos a quererem agarrá-lo e abaná-lo e falar-lhe e tudo o mais a que tivessem direito. Todas as sestas foram à vida, toda a paz à hora das refeições ficou ao largo e eu só antevia o momento em que o Pedro começasse enfim a chorar desalmadamente, a pedir em crescendo desespero que o deixassem em paz, que o tirassem daquele filme, que o pusessem na sua caminha. É que quando o Pedro está cansado e chega a um ponto de ruptura, ele abre as goelas e vai tudo à frente, é de fugir.
Mas, para grande surpresa minha, o miúdo portou-se que foi uma maravilha. Comeu bem, sem sujeirada e fitas. Passou pelas brasas duas vezes e, de entre o barulho e quinze minutos de sono, saía com as baterias carregadas para mais emoções. Passeou de braços em braços sempre sorridente e bem disposto, fez festa, riu-se muito e quando choramingava, exausto, eu ou o paizão minoravamos os danos, pondo-o logo mais bem dispostinho. Enfim, melhor não se podia ter portado. Eu e o pai ficámos inchados de orgulho e aliviados por não ter havido stress da nossa parte.
Se vale alguma coisa, acho que três coisas contribuíram para ele se ter aguentado nas canetas: o choque e deslumbramento de estar num ambiente tão diferente, a ouvir e ver tanta coisa nova pela primeira vez; o facto de ainda assim ter havido um resquício da sua rotina, porque as refeições foram todas à hora certa e, por fim, o facto de ele ter um dia-a-dia tão descansadinho, com sonos tão bons e longos, que lhe permite ter uma espécie de "banco de horas" para estas ocasiões especiais.
Quando o dia finalmente acabou, às duas da madrugada, o Pedro caiu redondo na caminha dele e desmaiou de sono. Nós também. Por incrível que pareça, às sete da matina, já ele estava pronto para um novo dia, como sempre. Nós não...
7 comentários:
Olhaaa...estiveram por cá e não comunicaram :( triste triste triste...mas vá, compreendo!! ;) Festinha de sobrinha é festa, que é!!! :) Ainda bem que tudo correu bem com o pequeno Pedro! Não tarda é ele a comemorar o seu 1º aniversário ;)
MB
Ah, que maravilha!
Acho que tens razão, o deslumbramento funciona mesmo como calmante. Pena que não dure sempre. Isso, ou tens um rapaz muito bem comportado e estás cheia de sorte ;)
Beijinhos
MB, não tivemos mesmo hipótese, foi sempre a andar, foi um dia em cheio!
Marta, a minha primeira aposto vai para o deslumbramento, ele estava passadinho de todo!
Que bons momentos! apesar de toda essa reviravolta na vidinha dele o seu bom humor continuou.É mesmo bem disposto.
Foi um gosto!
Os putos surpreendem-nos sempre! :)
Deixa lá que o segundo vem menos calmo:):):)
I'm just joking!
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