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segunda-feira, 24 de junho de 2013

Criopreservação

Quando estava grávida da Pedro tínhamos decidido pela preservação das suas células estimais através do banco público, na altura existia há pouco mais de um ano e a promessa era boa. Mas como fomos empurrando o assunto com a barriga (literalmente!), no dia em que o kit chegou, foi o dia em que o Pedro nasceu. Falhamos a criopreservação por um danoninho e ficou cá dentro uma falha...

Mas desta vez, já temos o kit em casa, com a documentação pronta a ser enviada de volta à base e os frascos e tubos a postos para entrar em acção. Daqui a uns meses, hã, nada de pressas!?
 Eu já estava a começar a pensar no assunto da criopreservação para esta vez e queria que agora corresse mesmo bem. Se o mínimo que podemos fazer para ajudar no tratamento de uma panóplia cada vez mais alargada de doenças passar pela colheita e preservação ou uso, ainda que não connosco, das células estaminais dos nossos rebentos, então seja. Mas, se na gravidez do Pedro tirei as minhas dúvidas e rapidamente me decidi pelo banco público, desta vez comecei de um ponto de partida com sérias dúvidas em relação à escolha do banco público, porque ao longo destes anos o banco teve mais baixos do que altos e com a crise instalada, os seus dias definitivamente não são os melhores. Como podem ler aqui, ou aqui, as notícias sobre os cortes orçamentais, as reestruturações da Lusocord e as dificuldades de garantia de preservação e bom uso das colheitas não me deixaram nada sossegada quanto a uma possível dádiva, e isso seria uma pena. De facto, se a colheita do Pedro tivesse sido uma de entre 84.000 e tivesse ido parar ao lixo, de onde apenas se safaram 8.441, eu teria ficado, como dizer?, lixada. Agora o banco público está reactivado, mas muito limitado no raio de acção do serviço que presta. Ainda assim, mais vale funcionar a um nível menor, mas óptimo, do que em grande escala e mal ou com desperdício. Mas isso faz com que o banco público não seja de momento tão público como se gostaria. Um banco público simplesmente não funciona como um banco privado e se na teoria isso é óptimo, porque estaríamos a contribuir para um banco universal de células estaminais (e quanto mais dadores houver, mais hipótese de compatibilidade há para todos, só para começar), na prática, hoje não é possível em Portugal e na crise em que estamos mergulhados, financiar, como idealmente se quereria, um banco que receba dezenas, centenas de milhares de dádivas e esperar que tudo corra bem e tudo seja aproveitado. Pelo contrário. Entretanto tentei  informar-me melhor e até o momento ainda ninguém me soube confirmar se o hospital onde o M irá nascer tem ou vai ter sequer protocolo com o Hospital de São João, do Porto, local este que me têm informado ser agora o único local possível para fazer a recolha. Como o Miguel não vai ser tripeiro, nada feito, com pena minha.

Eis senão que entra na minha vida a Cytothera com uma resposta irrecusável a este dilema do que fazer em relação à criopreservação.
A Cytothera é uma das parceiras e patrocinadoras do Barrigas & Companhia, evento que vai ter lugar já no próximo dia 7 de Julho e do qual sou blogger convidada e onde também vamos levar os nossos brinquedos!
Vai ser um dia de muita animação, sem dúvida!
A Cythothera muito gentilmente ofereceu-me um kit de criopreservação das células estaminais para o meu baby Miguelito. Foi uma oferta super generosa e obviamente irrecusável, não só pelo serviço completo que presta, mas também pelo valor material e pela utilização presente e futura que pode representar.

A Cytothera é pioneira na introdução de um serviço inovador em Portugal e na Europa: o isolamento e criopreservação das células estaminais do tecido do cordão umbilical – células estaminais mesenquimais.
Tem o serviço mais completo de isolamento e criopreservação das células estaminais pois permite juntar a criopreservação das células do sangue do cordão umbilical utilizadas em doenças do foro sanguíneo, com a criopreservação das células estaminais do tecido do cordão umbilical, acrescendo aplicações terapêuticas que incidem principalmente na regeneração de tecido, nomeadamente, da pele, tecido ósseo, cartilagem, músculo e tecido nervoso.
As células estaminais do tecido do cordão umbilical são separadas do tecido, concentradas e purificadas por cultivo e criopreservadas em suspensão, garantindo a viabilidade e competência celulares e um elevado grau de qualidade e pureza das células mesenquimais obtidas, cumprindo as mesmas com todos os critérios de identidade e manutenção do carácter estaminal definidos pela ISCT (International Society for Cellular Therapy). A Cytothera não criopreserva fragmentos de tecido intacto, nem produtos resultantes da digestão do tecido do cordão umbilical, onde para além do facto das células mesenquimais se encontrarem em número reduzido, as mesmas se encontram contaminadas com outras células não estaminais, como células sanguíneas, células endoteliais e fibroblastos.
Este método de processamento utlizado pela Cytothera garante a criopreservação de, no mínimo, 3 milhões de células mesenquimais primárias com um reduzido número de gerações, mantendo assim todo o seu potencial de expansão intacto, o que viabiliza a sua utilização mesmo em aplicações terapêuticas que exijam um elevado número de células. A criopreservação em quatro tubos diferentes permite a utilização das células em quatro momentos diferentes e, eventualmente, em quatro aplicações terapêuticas distintas.
As células recolhidas do tecido do cordão umbilical podem ter várias aplicações terapêuticas. Entre elas podem destacar-se a regeneração de osso, cartilagem e tecido nervoso, osteogenesis imperfecta (doença dos ossos de vidro), diabetes tipo I e doença do enxerto contra o hospedeiro, entre outras.
Cytothera Plus é equivalente ao conjunto dos serviços Cytothera Baby e Cytothera Cord.



Assim sendo, estamos super contentes por termos este assunto esclarecido e resolvido da melhor forma possível, com um serviço que acreditamos nos vai deixar muito satisfeitos e sossegados.
Conto que os senhores da Cytothera tomem muito bem conta das células do meu menino, por muitos e bons anos. Que as guardem bem guardadas, as estimem em bom estado, inventem e descubram cada vez mais aplicações terapêuticas, nos meus meninos e nos outros. Desejo MUITO que seja entretanto possível utilizá-las de alguma outra forma que não apenas nos meus, que possam vir a servir a mais alguém, se for preciso. Mas por mim, espero nunca mais ter de me preocupar com elas, depois do dia do nascimento do Miguel.  Eu cá só quero ver o cordão e derivados do Miguel uma vez na vida, e às microscópicas células, espero nunca mais as ter pela frente, nunca mais vou querer ter de pensar nelas. Nem nas do Miguel, muito menos nas que foram desperdiçadas do Pedro. Nunca mais.
 

2 comentários:

Anônimo disse...

Cheira mais a publicidade do que as fraldas de um bebé.

Unknown disse...

O kit foi-me oferecido pela Cytothera, é ÓBVIO que eu estou a divulgar a marca e os seus serviços.

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