Não vou dignar-me dar-lhe tempo de antena, postando ou linkando-o neste espaço, mas a propósito de um comentário que fiz no Not So Fast da super-mulher Marianne, com a qual concordo plenamente neste caso (e a quem muito admiro e desejo as maiores felicidades, já agora!) fica aqui registada a minha opinião, à laia de copy paste:
A falta de cultura nesta geração é um flagelo, sem dúvida, e concordo
plenamente contigo no que toca à educação e à plena responsabilidade dos
pais em dá-la e em abrir os horizontes, conhecimentos e curiosidade dos
nossos filhos, Por isso estou confiante que não te vão sair dois
espécimes daquela estirpe na rifa, porque isso não nos sai, leva sim
anos a apurar!
Mas também estou convencida que entre os
entrevistados e principalmente tendo em conta as perguntas, imensos
jovens deram respostas certas ou mesmo tiradas brilhantes; se calhar
alguém até corrigiu o jornalista! Mas isso não interessou para nada. E
esse, a meu ver, é o maior problema, é que isso não é divulgado, o que
não só é redutor, porque não reflecte a realidade tal como ela
verdadeiramente é, como também dá um sinal angustiante sobre o que interessa à
sociedade, sobre o que os media acham que move as audiências e realmente
as move, basta ver a forma como este vídeo se alastrou, seja por choque
ou diversão. A estupidez é valorizada, esta sociedade acredita que a estupidez vende, rende, e realmente rende, mesmo que seja pela negativa,
mesmo que seja para falar mal e já se sabe que hoje mais que nunca,
falem bem ou mal, mas falem...
Sinceramente, eu acho que a Sábado queria fazer render a estupidez de alguns, não tanto criticá-la.
Este tipo de jornalismo não merece o
meu tempo de antena, e no entanto, cá fica o meu comentário longo e
maçador... bolas, sempre conseguiram por-me a falar nisso também!
Um comentário:
ontem levei o livro "A Lagartinha muito comilona" para a creche da miúda. as professoras a-do-ra-ram.
fiz a minha parte, visto que elas, que são PROFISSIONAIS não conheciam um dos livros infantis mais vendidos do pós-II guerra...
os alunos são medíocres, mas os que os ensinam também nos surpreendem.
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