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terça-feira, 20 de maio de 2014

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Depois de uns dias de adaptação do Miguel, posso dizer que estamos os dois muito felizes e contentes com o fim da amamentação. No entanto, apesar de já ser um bom conhecido do biberão, e apesar de andar impaciente e trapalhão comigo, ainda assim estranhou o fim da amamentação e continuava a procurar institivamente e a não querer simplesmente tomar o leite ao lanche. Fiquei surpreendida, mesmo porque com o Pedro, a partir do momento em que acabou, para ele foi como se nada tivesse acontecido. Mais uma coisa que nos irmãos foi diferente.

Apesar das diferenças entre experiências que já tinha referido aqui, ainda assim, passei ao largo de mastites, subidas de leite cabeludas, engorgitamentos (excepto um stress de 24 horas, mas lá me safei de boa), gretas e outras coisas das quais não quero saber. 
Não querer saber para mim é fácil, pois nunca tendo tido necessidade de saber, também não me é obrigatório. Mas acontece que, quem por isto passa, muitas vezes, depois de sair dessas embrulhadas, também não quer mais saber, só para não ter de voltar a esses tempos, o que é perfeitamente legítimo - quem quer voltar aonde foi infeliz? 
Infelizmente isso em nada ajuda quem ainda vai passar por isso. E o mais provável é passar. É chato para quem passa por isso, pois devia haver mais partilha destes problemas e desafios, mais divulgação, para que se saiba que estas coisas fazem parte da amamentação. Que pode ser bom, pode ser belo, apesar destes problemas. Que podem ser estes problemas a estragar uma ideia romântica que se pudesse ter e a fazer cair na real muitas mães convencidas de que com elas será tudo muito lindo. Que são estes problemas que tornam, pela sua superação, tantas mães tão agarradas a esse ideal, ou tão desiludidas com ele. Mas de facto, não tendo sido meus desafios, não sei como são, e não quero mesmo descobrir por experiência própria... 

Mas convido-vos a partilhar as vossas (más) experiências (ou realistas? Ou reais?), para troca de cromos. Para informação de quem não tem ideia do que por aí vem. Não para assustar ninguém, mas por que las hay, las hay!

Eu prometo que hei-de falar nos próximos dias sobre como lidei com as minhas "dores tortas", com a subida do leite e os dois engorgitamentos. Hoje ainda não...

AS MARAVILHAS DA MATERNIDADE


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11 comentários:

tudoeumpardebotas.wordpress.com disse...

Olá,
A minha filha nasceu a 31/12 e o primeiro mês foi bastante difícil em termos de amamentação. Não tive dores na subida do leite, mas chegou uma altura em que ela "agarrar" a mama me magoava... pensei várias vezes em desistir, mas tenho a sorte de ter um homem mais teimoso que eu e que me procurava ajudar da melhor forma nesses momentos mais difíceis procurando informação na net e dicas para me ajudar. Recordo-me duma noite em que ele chegou a casa e eu estava lavada em lágrimas e cheia de dor num dos peitos, pôr a pequena a mamar foi bastante dolorosos, passava da 1 da manhã e eu debaixo do chuveiro com água muito quente para aliviar; muitas noites dormi eu agarrada a uma botija de água quente porque era a única forma de aliviar o desconforto e algumas dores. Hoje, adoro amamentar a minha filha, especialmente quando resolve largar o peito e sorrir como quem diz que adora aquele momento!

Anônimo disse...

Sou mãe da C. de 22 meses e estou grávida de 36 semanas do T. Durante a primeira gravidez não me questionei muito acerca da amamentação. Parecia-me uma coisa “óbvia” e só não amamentaria se não pudesse. Nas últimas semanas, enquanto frequentava as aulas de preparação para o parto, tomei verdadeira consciência do quão árdua podia ser essa tarefa. Uma hora depois de ter nascido, a C. foi colocada à mama e foi como se tivesse nascido ensinada, boa pega, mamadas curtas e com a frequência esperada. Apesar da hidratação que fui fazendo dos mamilos gretaram ao fim de 24h. Nada que uns mamilos de silicone não tivessem resolvido. Durante a segunda noite, fruto do cansaço extremo, não dei de mamar e a C. foi alimentada pelo biberão. Mesmo assim, quando a coloquei de novo na mama, foi como se nada se tivesse passado. Tudo corria tão bem que me questionava acerca dos relatos que tinha ouvido/lido. Três dias depois viemos para casa. Mal entrámos a porta tivemos que voltar a sair. A subida do leite foi tão rápida e tão intensa que eu nem conseguia respirar, quanto mais tocar nas mamas. Quando cheguei ao hospital deram-me medicação para inibir a produção e para ajudar a deslassar o leite que tinha. Fiz compressas de água quente e massagens para ajudar a desfazer todos os nódulos. Chorei de dor como não me lembro de ter chorado na vida. Julguei que era ali o fim. Foram 4 dias difíceis, com massagens (feitas pelo meu marido, que eu não sou maluquinha para me infligir tal dor…) e a dar de mamar quase que de hora a hora… Depois de ultrapassado este drama entrámos em velocidade de cruzeiro e foram 6 meses muito felizes. Deixar de dar de mamar aconteceu também de forma natural. A entrada da sopa, depois da papa, o infantário, o meu trabalho (sem horário reduzido) e o stress associado à separação contribuíram para que a amamentação fosse deixando de fazer sentido. Não foi fácil. Chorei muito, senti-me culpada, mas com o passar dos dias fui ultrapassando. Ainda que não tenha sido uma experiência traumática, julgo que foi até muito feliz, percebi claramente porque é que há mulheres que não querem amamentar ou, mesmo querendo, acabam por desistir.
Um beijinho,
Mafalda

MMP disse...

Eu tenho 2 experiências mt diferentes. Da 1 vez, tb achava que a amamentação era algo natural, que não colocava qualquer desafio às mães. O meu T nasceu e pegou bem na mama, mamava bem (e como alguém já disse) com a frequência esperada (seja isso o que for, mas na altura entendi que era de 3-3h e nunca me questionei). O aumento de peso dele sempre foi muito reduzido, excepto um salto por volta de 1 mês. Mamava bem, era bem disposto, não teve uma unica cólica, não chorava, era um bebé super tranquilo. A subida do leite nunca dei por ela, não tive nenhuma dor, mastite, fissura... Parecia-me que ia correr bem mas... na consulta dos dois meses a pediatra disse que ele estava muito magro, o aumento de peso dele situava-se nas 50-60 gramas por semana. Por isso o melhor era suplementar (foi o principio do fim), quando sai da consulta só chorava, até parecia que me tinham dito que ele estava doente. A minha irmãprocurou acalmar-me e o marido veio para casa. Ao inicio o T recusava o biberão, mas lá iamos insistido... acho que ele não tinha fome. Decidi que antes de suplementar, ia tentar de tudo. Tomei promil, punha a mamar de 2h em 2h, tirava com a bomba dp dele mamar, pesava-o todas as semanas, consultei uma doula e nada, o aumento de peso era uma miséria... Lá teve que ser, e iniciamos o biberão, mamava e a seguir biberão. Aos 3,5meses fomos de férias e dar de mamar na rua era um suplicio, pq ele, como qualquer bebé, distraia-se. E o biberão passou a ser habitual, chegou a um ponto em que o punha na mamã e ao fim de um minuto ele chorava, dava-lhe o biberão e ele calava-se. Estava aqui o fim. Aos quatro meses inicou a papa. E aqui deu um salto no peso, também já tinha dado aquando a introdução do suplemento (coincidência ao não). Com o regresso ao trabalho e perante este cenário, desisti. Eu queria era tranquilidade e estava de bem com a minha consciência, fiz o possivel e impossível e não deu. Hoje acho que foi um erro porque ele aos dois anos não atingia o percentil 5 e hoje com 5 anos nem chega aos 15kg, sendo que aos 4 anos tinha 4,900kg. Ou seja o peso e o não aumento é dele, porque ele come muito bem mas nada o faz o engordar. (continua a seguir... :) )

MMP disse...

Fui novamente mãe há quase 9 meses e o meu bebé ainda mamã (http://mmp-coisas.blogspot.pt/2014/05/duvida-e-outras-cenas.html). Senti a subida do leite mas não tive, como da primeira vez, qualquer maleita. Ele sempre mamou muito, notava-se porque até sai leite por nariz. Eu já desconfiava na gravidez que ia ter um bebé guloso porque ele às horas da refeição dava sempre sinal. Mamava bem e com a frequência esperada, que é mamar quando eles querem, e este queria de hora a hora, de noite e de dia, durante o primeiro mes e meio, depois espaçou para 2 horas e hoje já com alguns sólidos aguenta 3,5h. Aumentava cerca de 400g por semana. Por incrivel que pareça (e porque já estava habituada a não dormir a noite toda, afinal já tinha uma criança em casa) e a privação de sono não me custou. Perguntava aos enfermeiros se era normal ele mamar de hora a hora e a resposta foi sempre sim. Esta foi a novidade, pois achava eu que eles mamavam sempre de 3 em 3. Entre as 20-22h (ainda hoje é uma hora mais critica) ele ficava sempre estas duas horas na mama, ora numa, ora noutra, cheguei a pensar que era fome e que não tinha leite, mas como o tempo percebi que era apenas rabujice. Lutei contra aqueles pensamentos, ai e tal não tenho leite, e se ele queria mama, mama tivesse. Às vezes até suava e quase desesperava mas manti-me firme. Também não teve cólicas e apesar de ser um bebé mais mexido que o mano, leva-se bem. Desta vez e durante a gravidez, li e reli tudo o que havia sobre amamentação, a minha confiança estava nos pincaros. Não ia falhar e assim foi, mas para isto também contribuiu o facto de ele aumentar de peso de acordo com o esperado. Portanto vencemos, eu e ele. E sinto-me muito feliz. A minha máxima é mães tranquilas, bebés felizes, seja na mama ou não. Se este fosse magricelas como o irmão, acho que ia para o suplemento e paciência, não me ia castigar como da primeira vez!Há uns dias que ele quando acorda não quer mamar e antes de dormir também não quer mamã, começei logo a pensar naquilo que não devia, mas ora se ele mamou ainda não tinham pensado sequer duas horas porque há de comer quando acorda, ou quando se deita... Pensei nisto e não o obriguei. Mama quando quer e deixo-o pedir! Ontem á noite por exemplo mamou bem às 22h e depois só às 2h. Outra coisa é que não forço a retirada das mamadas da noite. Ele começou a mamar de 1h em 1h e hoje já faz 3-3,5h e a noite por vezes 4h, 4,5h, por isso naturalmente ele vai retirar por ele. Cansa, mas acredito que há-de passar, por isso é só aguentar mais algun tempo :)Outra grande diferença desta segunda vez, foi a tranquilidade, eu saia todos os dias para levar o mais velho à escola, para ir ao café, às compras e outras coisas, e estas saidas o ter sempre que sair e o ter sempre que fazer ajudaram-me a andar mais calma e todos estes factores ajudaram. Mas nunca esquecendo, mães tranquilas, bebés felizes!!

MMP disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

Olá,

O meu filho nasceu á 2 anos e 4 meses e só o amamentei durante 4 semanas. Sinceramente creio que não tive as dores e os problemas da subida do leite porque não tive muito. O bébe desde que nasceu que teve suplemento, porque não pegou na mama desde o inicio, não tinha bicos, e os bicos de silicone também não ajudaram no meu caso. Foi um sofrimento muito grande para ambos durante aquele período,ele não engordava de maneira nenhuma, até que a ultima semana em que amamentei, ou tentei amamentar ele punha os braços a frente para me afastar.
Temos de ter em conta a pressao da sociedade para as maes amamentarem mesmo que não consigam. por isso acredito que devemos fazer o melhor para os nossos filhos. como eu ja dizia no final: precisa de uma mae sã e não louca. Porque eu ja estava a ficar muito deprimida com esta sensação de inutilidade que a sociedade pressiona.

Filipa Domingos disse...

Adoro a partilha destas questões, porque se aprende imenso com as experiências alheias. Aqui vai a minha parte.

Fui mãe do João Maria no dia 10 de Dezembro 2013. Tudo começou muito bem: pegou logo lindamente, mamava bem e com genica, não tive dores na subida de leite e ele mamava com regularidade. Ainda no hospital tive fissuras, mas com o purelan e os mamilos de silicone a coisas passou-se sem grandes dramas, apenas uma dor ligeira e suportável. Já em casa tudo se manteve aparentemente bem, mas a cada ida ao CS, era um sufoco, porque ele só perdia peso...mamava e dormia lindamente, fazia intervalos ora de 2, ora de 3 ora de 4 horas e NUNCA ficou a chorar com fome. No entanto perdeu 500g nas primeiras 3 semanas de vida. Tivémos de avançar para o suplemento. Com uma semana de suplemento ultrapassou finalmente o peso de nascença. No entanto, como sou muito persistente não quis baixar os braços e entregar-me à facilidade de preparar biberões. Procurei informação, integrei um grupo FB, recebi dicas óptimas nesse grupo e de uma amiga enfermeira e também recém mamã. Insisti SEMPRE na amamentação. Passei horas e horas da minha licença com ele a mamar, sempre a estimular, larguei os mamilos de silicone, ignorei os comentários de "Mas ele está sempre a mamar? Tem sempre fome? Dá-lhe um biberão!" e consegui quase prescindir do suplemento. Só nas primeiras 3 semanas de suplemento é que bebia leite em pó, a partir dai era só maminha e só acordava uma vez por noite. Consegui que só bebesse no máximo 2 biberões de suplemento por dia. Houve dias que não bebia nenhum! Adoro amamentar, é um momento só nosso, e ver o sorriso dele no final não tem preço! Quando voltei ao trabalho, há pouco mais de 1 mês, ainda estive várias semanas a tirar leite com a bomba, para que comesse a papa feita com o meu leite, mas a falta de tempo para estar no WC a cumprir essa função fez-me deixar a bomba em casa a partir desta semana. Ele agora está com 5 meses, mama de manhã e de tarde, bebe 1 biberão de leite de manhã em casa da ama, e se me atraso bebe 1 à tarde. Aguenta sempre 3 horas com o meu leite, o que é bom! Já come sopa e fruta ao almoço e papa ao jantar :) Estou bem com o método que arranjámos! Como já tinha dito noutro comentário, o biberão facilita muito em algumas circunstâncias em que estamos em público, ou sem tempo, ou temos de os deixar com alguém...
Em conclusão, acredito que para amamentar ou se é das sortudas que têm um leitinho muito bom, ou então é preciso ser muito persistente e querer muito amamentar!

Ana disse...

Olá!
Tenho uma filha com 3 anos e estou grávida de 37 semanas. Na minha primeira gravidez, a única coisa que realmente me assustava era a amamentação, pois tenho hipersensibilidade mamária (só percebi que isso existe quando ela nasceu, quando as enfermeiras me explicaram). No entanto, na altura a minha médica, tinha tanta convicção que eu ia conseguir dar de mamar que num abrir e fechar de olhos me convenceu a tentar (e querer realmente amamentar!!!).
Quando a Maria nasceu, apesar de ela fazer tudo muito bem, eu tinha dores horríveis, a subida de leite foi horrível, e amamentava em grande sofrimento, especialmente quando ela pegava na mama... Durante os primeiros 4 meses foi muito duro, tinha que me isolar por completo com o meu marido a ajudar para dar mama.
Depois começou a custar menos (apenas quando pegava), apesar de eu nunca ter tido grande prazer na amamentação. Dei em exclusivo até aos 6 meses e depois de introduzir os sólidos ela mamou até aos 14 meses, o que foi uma vitória!! Honestamente o que me motivava era o facto de ela ter sempre ganho bem o peso e obviamente o factor económico vs vantagens para mãe e bebé. Hoje penso que poderei ter sido um bocadinho "casmurra" em insistir numa coisa que não me dava prazer, e sou a primeira a compreender e apoiar quem não quer dar de mamar... Mas na verdade estou quase a ter bebé, tento ter a mente aberta, mas no fundo estou com curiosidade para saber se vou conseguir ou não amamentar.
O importante é estarmos todos bens, e acima de tudo, ouvirmos o nosso coração! Eu sempre ignorei tudo o que familiares e amigos iam dizendo, até porque aos 4 meses já as avós estavam a perguntar se a menina (que era prematura) não ia começar a comer papa e sopa, e sempre confiei na minha médica e enfermeira de família.... Casmurrice ou não da minha parte, correu tudo bem!

Sarokas disse...

Olá!!
Eu fui mãe de uma princesa no dia 17/12, e depois de um inicio de amamentação perfeito, em que ela agarrava bem a mama e havia leite com fartura. Houve um dia, não sei bem o que se passou que o leite ficou mais fraco e com pouca quantidade, até que deixou de a alimentar... E num espaço de uma semana a M perdeu cerca de 400gr.
A M só não foi internada porque o médico já me conhecia há muitos anos e não considerou que fosse negligencia.
E rapidamente passou de só ter mama, para o leite adaptado junto com a mama. Que graças a Deus se adaptou muito bem.. Pouco a pouco o leite foi secando até que ao fim de um mês da M ter nascido deixei de dar mama.
É verdade que era o nosso momento a dois, mas mesmo com o biberon o continuou a ser o nosso momento, até porque faço questão de ser eu a dar. :)
Em suma, por muito que me custasse ter deixado de dar de mamar À M, o que interessa é o bem estar da minha filha e tb o meu bem estar...
Um beijinho para a familia! :)

Sarokas disse...

Olá!!
Eu fui mãe de uma princesa no dia 17/12, e depois de um inicio de amamentação perfeito, em que ela agarrava bem a mama e havia leite com fartura. Houve um dia, não sei bem o que se passou que o leite ficou mais fraco e com pouca quantidade, até que deixou de a alimentar... E num espaço de uma semana a M perdeu cerca de 400gr.
A M só não foi internada porque o médico já me conhecia há muitos anos e não considerou que fosse negligencia.
E rapidamente passou de só ter mama, para o leite adaptado junto com a mama. Que graças a Deus se adaptou muito bem.. Pouco a pouco o leite foi secando até que ao fim de um mês da M ter nascido deixei de dar mama.
É verdade que era o nosso momento a dois, mas mesmo com o biberon o continuou a ser o nosso momento, até porque faço questão de ser eu a dar. :)
Em suma, por muito que me custasse ter deixado de dar de mamar À M, o que interessa é o bem estar da minha filha e tb o meu bem estar...
Um beijinho para a familia! :)

Monia disse...

Sou mãe de duas meninas e foram duas gravidezes e duas experiências de amamentação completamente diferentes. Se com a primeira tudo foi um mar de rosas, desde uma santa gravidez à facilidade em amamentar, com a segunda não se pode dizer o mesmo. Na gravidez tive tudo o que pode acontecer a uma grávida: desde enjoos a hemorróidas, you name it. A amamentação foi um horror. Eu pensava que ia ser fácil, como foi da primeira, e estava preparada para as dores da subida do leite, mas não estava à espera que as dores continuassem depois disso e que dar de mamar fosse um sofrimento tal que por pouco não desisti. Mastite e candidíase que curei a muito custo graças aos conselhos da linha SOS Amamentação (bem hajam!). Quando, três meses depois (três!!), amamentar começou finalmente a ser um prazer, a bebé não aumentava de peso e a pediatra sugeriu passar para o biberão. Qual quê! Agora que a coisa está a correr bem vou parar? Iniciei a papa mais cedo, mas continuei a dar maminha. Infelizmente aos cinco meses a coisa teve mesmo de passar para o leite artificial porque a bebé continuava a não aumentar muito de peso. A transição foi complicada, para ela e para mim. Custou-me muito desapegar-me porque lutei tanto para não desistir. Fico a pensar no que terá falhado. Por que é o meu leite chegou e sobrou para uma que parecia um pequeno buda aos 4 meses só com leite materno e não foi suficiente para a outra? Nunca saberei nem vale a pena pensar muito nisso. Hoje em dia há solução para isso e não amamentar também nos traz outras vantagens e mais liberdade. Há sempre um lado positivo em tudo. Há que saber encontrá-lo!

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