Aos dois meses (e tal), baby Miguel está um charme. Já sorri muito, sobretudo a mim, e fico derretida. Ele é lindo e ele sabe disso, o bandido! Fala muito, imita os meus sons, eu imito os dele e ficamos assim, a falar como tolinhos e a rir. Continua a amar o banho e a muda da fralda, é um naturista. Já vai ficando muito sossegado a olhar, sempre atento, e quanto maior for a confusão, mais sossegado ele fica. Foi um óptimo conviva nestas festas, ele quer é socializar. Já descobriu as mãos e já as leva à boca, e eu lembrei-me que não tinha saudades nenhumas disso...
Um charme que bolça, é possível? ÉÉÉ!
Aos dois meses (e tal), já posso dizer que estamos habituados ao temperamento do Miguel e ele está habituado à vida. A nós.
Já sabemos que ele vai chorar desalmadamente antes de adormecer.
Já sabemos que vai acordar a meio da sesta a chorar desalmadamente.
Já sabemos que se estiver aborrecido, chora. Que se estiver com sono chora. Que se estiver a ser vestido para sair, chora - ao ponto de eu desistir mentalmente uma 500.000 vezes de sair, por ser um stress tão grande e uma contradição sair para espairecer debaixo de choro cerrado. Mas assim que pomos as rodas na rua ele cala-se porque, lá está, ele quer é convívio.
Mas também sabemos que chora cada vez menos tempo - o que antes eram 20 minutos, hoje são cinco. Insiste em fazer serão connosco (passou a meia noite da passagem de ano com a malta, acordadíssimo!), mas depois dorme muitas horas à noite - 6 a 8, um mimo.
Reage muito melhor e mais rapidamente ao que lhe fazemos. E o que lhe fazemos é o que sempre lhe fizemos e que acabou por surtir o efeito que tanto queríamos e que às vezes parecia impossível:
* Mantê-lo numa rotina (acorda, mama, está acordado, muda fralda, deita), em que ele mama entre 2:30 a 3:30 horas da vez anterior. Depende do tempo que dormir. Se eu não desandar da rotina dele, os dias são mais suaves. Ou talvez não, nunca se sabe.
* Deitá-lo bem embrulhado, imobilizado, basicamente, a chuchar na chupeta e deixá-lo fechar os olhinhos pela última vez com a consciência que está na caminha dele, no escuro.
* Se chora, fazemos shhhh, se chora mais, damos colo suave, se chora mais, batemos nas costas, se chora mais ainda, pomo-lo de lado, se não pára mesmo, vai para o carrinho, sempre embrulhado e com a chucha. Porque a esmagadora maioria das vezes que ele chora, nós sabemos que não é fome, nem cólicas, é cansaço. Muitas vezes ele chora a tossir, e então é desconforto causado por gases, que saem por cima ou por baixo, e quando saem, é a paz, o alívio, coitadinho, nota-se tão bem.
E não é que, olhando para trás, vejo que o Miguel, o pica cérebros, agora está mais encarreirado do que o Pedro estava com a mesma idade? Ele leva o avanço de termos começado mais cedo a pô-lo nos eixos e de sermos mais experientes. Se não fosse isso, estaríamos tramadinhos...
| Para quem queira saber, o que fazemos desde recém-nascido ao baby para o acalmar é basicamente uma versão soft (à Tracy Hogg: o embrulho é mais básico, ele solta-se muito bem, a chupeta entra primeiro, o pôr de lado e abanar apenas em último recurso) desta técnica dos 5 S (um milagre!):
4 comentários:
Que lindo que ele está!
Muitos parabéns! O Miguel está lindo lindo! Um bom ano repelecto de coisas boas! :)
Beijinho,
Maçã e Canela
Olá =)
Fazes o embrulho do Baby miguel tal como se explica no Dr. Phill ou fazes um mais simples! Fiquei super curiosa com essa tecnica =)
Felicidades =)
Obrigada, meninas! :D
Rita,
Faço um embrulho mais básico: dobro uma ponta para dentro de uma manta quadrada, deito em cima com os ombros de fora o baby, e embrulho as laterais de um lado para o outro, deixando a parte de baixo solta ou apenas com uma dobra para cima. Ele fica imobilizado de início e se eu o segurar, mas quando o deito, acaba por se conseguir soltar facilmente, mas fá-lo já adormecido, ao longo do sono. Muitas vezes acorda ainda embrulhado, outras não.
Beijinho e boa sorte!
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