Engraçado como uma mesma acção ou comportamento muda consoante a pessoa que testemunha.
No meu exemplo, nada de mais, mas é assim com tanta coisa. Com tudo, na verdade.
O Pedro pega no lápis com o indicador e o dedo médio na parte de cima.
Segundo a pediatra, não está bem, temos de corrigir, o indicador por cima, o médio por baixo.
Segundo a educadora, o Pedro já pega muito bem no lápis, é dos que tem mais jeitinho.
Apenas um dia separou estas duas conclusões, a nós dadas como informação sobre o nosso filho.
Por isso é que cada cabeça, sua sentença. Por isso é que, nestas coisas em que os outros nos dizem coisas sobre nós, às vezes, quanto menos pessoas ouvirmos, menos confusos ficamos. O melhor é rodearmos-nos de algumas pessoas de muita confiança e não duvidar muito do que nos dizem. E se, tal como aconteceu com estas duas pessoas que são da máxima confiança em relação ao nosso filho e a quem ouvimos com toda a atenção, a informação sai contraditória, olha, desde que não seja em relação a nada grave ou fundamental, qualquer dia vai bater certo. Ou o Pedro passa um dia a pegar mesmo bem no lápis ou um dia já não vai estar a pegar assim tão bem.
Um comentário:
Não sou nem pediatra nem educadora por isso a minha opinião vale o que vale... mas, com 33 anos, pego no lápis com o indicador e o médio em cima (quer-me parecer que da mesma forma que o Pedro). Quanto mais me tentaram "ensinar" a pegar no lápis da "maneira certa" mais eu me sentia confortável com a minha maneira errada... A única diferença que eu encontro entre uma e outra "pega" é o lugar do calo da escrita (que no meu caso fica no anelar). De resto nunca interferiu com a minha vida e não me deu nenhum tipo de desvantagem! O que importa, acho eu, é o/e que ele desenhe muito, escreva muito e se divirta muito!
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