A maior alegria dos pais é ver os filhos a serem
bem sucedidos nos seus projectos. Infelizmente, muitos
deles acham que o seu dever se resume a treiná-los para a roda da vida,
esquecendo-se de que a maior herança que lhes podem deixar não é uma conta
bancária recheada, mas aquela que é partilhada no dia a dia. É o seu filho, não é um hamster!
mostra-nos que, no caminho para uma vida de sucesso, os filhos precisam mais de
pais do que de treinadores.
A questão central apresentada por Kevin Leman é levar pais e
mães a perceber até onde compensa sobrecarregar os filhos com tantas
atividades. Embora o assunto seja sério e árduo, Leman trata do tema de forma
agradável e levemente divertida.
Uma questão muito actual e que já se começa a pôr no caso do Pedro, em que já somos confrontados com as actividades extra-curriculares e aulinhas disto e daquilo. Para já, ainda não sentimos essa necessidade, além do que já aprende no colégio, o que o Pedro mais precisa é de brincar. Brincar muito!
6 comentários:
penso muito nisto =) principalmente porque o jaime não é nada dado a actividades, para além de toda a actividade dele próprio que tu sabes :D...
depois de andar quase 2 anos de volta dele a tentar com que fosse para um desporto qualquer "jaime, e basket?", "não!", "e andebol?" "não!"... até que ele me responde "mãe, o meu desporto é brincar e fazer desenhos!"... arrumou-me!
Ora aqui está um tema que me interessa bastante! Acho que há, actualmente, uma tendência para colocar os miúdos em 1001 actividades, para que eles sejam excelentes em tudo e para que não falhem nenhuma oportunidade...Deixem as crianças brincar!
Concordo. A minha filha faz ballet no colégio, na hora de "expediente", ou seja, não a vou buscar mais tarde por causa da actividade extra. Lembro-me de adorar ter tardes livres, sem Inglês ou desporto. Era um tempo só para mim. E era mesmo bom.
Há pouco tempo li o livro Simplicity Parenting (que recomendo vivamente), que vai no mesmo sentido. Uma alteração que fizemos, como resultado dessa leitura, foi aumentarmos as rotinas cá por casa e vermos muito menos televisão, ficando mais tempo para conversarmos todos ao jantar. Mais vale tarde do que nunca é a minha filha de 11 anos agradece. E a mana que vai nascer tb :)
Inês
Já anotei a dica bibliográfica.
Concordo, não podemos assoberbar as nossas crianças com actividades. Eles têm de brincar, brincar, de preferência no exterior! :)
Um menino de seis anos foi convidado para entrar na escola de futebol do Benfica. Os pais aceitaram sem pestanejar. Três vezes por semana fazem trezentos quilómetros para levar o menino ao futebol depois do dia de trabalho/escola. Todos os dias esta criança ouve a cobrança destes 'o favor' que os pais lhes estão a fazer e todos os dias os pais pensam no futuro encostado a uma palmeira a ler uma revista enquanto o seu ainda pequeno Ronaldo lhes garantirá o pagamento das contas. Há demasiadas crianças-negócio
O meu filho joga futebol desde os cinco anos, tem, dizem os entendidos, a mais-valia de chutar a bola com os dois pés, no entanto nunca se empenhou ou puxou muito para se dedicar, no dia que me disse que queria desistir, que estava cansado eu fui a primeira a apoiar a sua saída. O meu filho não será nunca o negócio da minha vida
(visto que nem pela pensão de alimentos eu já continuo a lutar)
As actividades infantis são muito usadas para ocupar as crianças quando os pais não sabem que mais fazer com elas
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