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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Serviço Público

Deixei este conselho ao comentar mais este episódio da maternidade real tão bem narrado pela Muxi-Muxi. Foi tão mini-revolucionário nos nossos momentos mais desesperantes que vale a partilha, é mesmo serviço público:

Naqueles dias e noites em que o petiz (bem bebé)  resolve chorar, chorar, gritar, guinchar, sem parecer ter motivo, sem parecer ter fim à vista, em que não sabemos se são cólicas, gases, dores, cansaço, loucura precoce ou tudo isso junto, o nosso melhor amigo é um set de

TAMPÕES PARA OS OUVIDOS
A sério.

É impossível deixar de o ouvir, nem é o que se quer, mas faz com que um progenitor desnorteado, privado de sono e a desejar uma fuga rápida, aguente firme e hirto com ele ao colo, a consolá-lo com calma e doçura, até que se cale, sem que fure os tímpanos ou perca o tino.
Faz com que 20 ou 30 minutos de choro deixem de parecer 3 horas. Parecem, vá, uma hora e pico...


Felizmente não nos aconteceu muitas vezes, houve umas três ou quatro semanas em que tínhamos sessão de filme de terror dia sim dia não, depois acalmava, depois do nada mais uns dias assim, nós nunca chegámos a perceber exactamente porquê.
O meu palpite vai para que ele simplesmente acordava e não conseguia voltar a adormecer sozinho, então ia despertando mas morto de sono e então desatava a chorar porque estava cansado mas sem conseguir adormecer. Ele seguia numa espiral de choro até libertar tudo o que havia dentro dele e depois acalmava e adormecia, exausto. Nós limitavamo-nos a embrulhá-lo muito bem embrulhadinho, por forma a imobilizá-lo, abraçávamo-lo ao alto ou deitado de lado, balançávamos lentamente para trás e para a frente e quase gritávamos SSSSSHHHHH para que se acalmasse. Sempre a tentar dar a chupeta.
Íamos trocando, era um trabalho em equipa, marcávamos 10/15 minutos cada um, contávamos bem o tempo no relógio, para vermos que não, não tinham sido 2 horas de choro, ainda só tinham passado 10 minutos. Depois vinha o outro para nos render e podíamos descansar. Sempre a mesma coisa. Passado meia hora, 3/4 de hora, ele acalmava. Primeiro calava-se um pouco para voltar em força, depois o tempo calado ia aumentando pouco a pouco. Quando ele começava a suspirar, era um sinal divino, começava a rota descendente. Mas continuavamos na mesma posição, a fazer a mesma coisa, até se acalmar totalmente. Por fim, adormecia e é como se a última meia hora, ou até hora não tivessem passado de um pesadelo. Dele e nosso.

Lembram-se de ter dito que o Pedro acordou para a vida depois de ter feito um mês de idade? Este foi um dos muros que andamos a picar, o acordar a chorar desalmadamente a meio da noite. Passou pouco depois de fazer quatro meses e teve uma semana assim do nada aos seis.

Outros muros? Adormecer e manter-se a dormir nas sestas, outro rosário...

6 comentários:

Muxy-Muxy disse...

Isto é como dizes uma batalha (boa batalha mas dura) para a vida. Cada momento um desafio. Beijinhos

Vanilla disse...

Sei bem o que isso é, a Beatriz quando chora chora mesmo! Até os meus ouvidos assopram e não, não estou a ser irónica. É de darmos em loucos, felizmente ela nunca me fez essas cenas de noite.

raquel disse...

Como nunca ninuém me disse para usar tampões?!? este set ter-me-ia feito tanto jeito nos primeiros meses de pequeno A. Mas de qualquer forma vou comprar.
Pequeno A. é um bebé de 5 meses bastante caprichoso e que chora a plenos pulmões.
Dormir durante o dia não é com ele (deve achar que sestas são para os fracos, só pode!) e como tal faz berreiros descomunais com o sono que habita dentro dele.
Ontem regressei ao trabalho e ele começou a ficar na minha mãe e eu fico de coração apertado por imaginá-la desesperada a tentar fazer alguma coisa com um bebé que não dorme nada.

Batalhas/Muros difíceis. Bons, muito bons, mas difíceis!

Beijinho*

(pequeno A. tem umas botinhas como essas e uns calções muito, muito parecidos a esses. para não dizer que são iguais)

Simplesmente Ana disse...

A minha filha era um anjo, mas a verdade é que as duas primeiras noites em casa choriu das 3h às 6h da manhã. Parece impossível, não é? Até arrotava com a quatidade de ar que engolia a chorar! Um desespero. Eu também chorei, pois está claro. Depois percebemos que era fome. O meu leie nunca subiu e eu achava que ela estava a mamar qualquer coisinha, davamos-lhe só o suplemento e ela, coitada, estava a avisar-me que da minha mama não saía uma gota. Grande burra que eu fui.

Para as birrinhas que fazem quando não conseguem adormecer sossegados, funcionava perfeitamente o secador ligado :)

Unknown disse...

Já tinha ouvido falar no secador, sim, faz sucesso em muitos casos, mas não chegámos a usá-lo,nunca passámos do Shhh Shhh nosso, felizmente!

**SOFIA** disse...

felizmente não posso partilhar estas experiências porque me calhou uma boa rifa. resta-me aguardar pela próxima que me vai calhar...

acredito que choros intermináveis são um raio de um stress :(((

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