Quando os miúdos nos fogem para ir brincar com o miúdo do lado, eu, das duas uma:
- Ou vou buscá-lo, por qualquer motivo;
- Ou vou lá apenas dar-lhe uma palavrinha de "porta-te bem, olha que as coisas são do menino e "blablabla" e afasto-me para o meu spot ficando de olho no ciganinho...
Nunca gosto de me demorar ao pé dos miúdos, e sobretudo dos pais. Nem de ter os pais de outros miúdos a fazer sala nos meus dois metros quadrados.
Eu gosto de estar sossegada na praia, eu desligo na praia. Por isso, não preciso de fazer conversa com outros pais ou de estar a respirar no pescoço dos miúdos. Não estamos a fazer nada de útil, como estaríamos se estivessemos a apanhar um bom banho de sol... Desde que eles estejam a brincar amiguinhos e sossegados (e brincam tão bem, o Pedro está sempre a meter conversa) eu fico tranquila. É deixá-los a fazer o que as crianças fazem melhor: brincar e fazer amigos instantâneos.
Eu, é mais bolos.
2 comentários:
Exatamente!
Eheh. Eu também dispenso conversas de circustância, mas não me tenho safado. Vou para a mesma praia desde que nasci, mas só desde que a minha filha passou a procurar meninas para brincar é que conhecer sei lá quantas famílias. É que a minha leva-me de arrasto, pois não quer ficar sozinha... E eu a sentir-me super mal porque não gosto de estar a chatear...
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